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Nódulo no pulmão: lesão sólida é detectada por meio de exames de imagem

A maior parte dos nódulos no pulmão encontrados em exames de imagem, como tomografias, é benigna. Estima-se que aproximadamente 90% desses nódulos não apresentem risco de ser câncer. No entanto, é fundamental que eles sejam avaliados por um especialista para […]

Por Samantha CerquetaniPublicado em 06/06/2025, às 13:48 - Atualizado em 06/06/2025, às 13:48

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A maior parte dos nódulos no pulmão encontrados em exames de imagem, como tomografias, é benigna. Estima-se que aproximadamente 90% desses nódulos não apresentem risco de ser câncer. No entanto, é fundamental que eles sejam avaliados por um especialista para um correto diagnóstico e manejo.

Nódulo no pulmão: o que é e quando se preocupar?

Um nódulo pulmonar é uma opacidade arredondada, menor que 3,0 cm, podendo ter densidade de partes moles ou de cálcio.  É um achado radiológico comum nos exames de imagem, principalmente na radiografia e na tomografia de tórax.

As causas dos nódulos pulmonares são variadas e eles podem ser benignos (não relacionados ao câncer) ou malignos (cancerígenos).

É importante procurar avaliação médica se o nódulo crescer rapidamente, se tiver características de imagem suspeitas para neoplasia, ou se houver fatores de risco, como tabagismo, exposição a agentes tóxicos ou histórico familiar de câncer.

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Tipos de nódulo pulmonar: benigno vs maligno

Os nódulos pulmonares podem ser divididos entre benignos e malignos. Nódulos pequenos, bem definidos e menores que 10mm são sugestivos de benignidade. Por outro lado, um nódulo de contornos lobulados, irregulares ou espiculados, com distorção dos vasos adjacentes, é mais associado à malignidade.

A presença de calcificações difusas, laminares, grosseiras centrais e em pipoca dentro de um nódulo, além da presença de gordura, sugerem benignidade. Já calcificações pontilhadas ou excêntricas foram descritas em nódulos malignos.

Principais causas de nódulo no pulmão

Os nódulos pulmonares podem surgir por diferentes motivos e nem sempre indicam a presença de câncer. As causas mais comuns são as infecções respiratórias, como a tuberculose, e as inflamações nos pulmões. Além delas, outras possíveis causas são:

  • Lesões provocadas por traumas no tórax; 
  • Exposição a agentes tóxicos, como fumaças químicas; 
  • Doenças autoimunes, como artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico; 
  • Tumores. 

 Quais os sintomas de nódulo no pulmão?

Geralmente, os nódulos pulmonares são benignos e descobertos incidentalmente em exames de imagem de rotina ou realizados por outro motivo. Os pacientes, na maioria das vezes, são assintomáticos.

Dependendo da localização e do crescimento do nódulo, os pacientes podem evoluir com uma série de sintomas como, por exemplo, falta de ar, cansaço (mesmo com atividades leves), dor no peito, tosse persistente, febre e perda de peso sem explicação.

No caso dos nódulos malignos, os sinais costumam surgir apenas em fases mais avançadas.

É importante reconhecer esses sinais e sintomas, pois eles podem permitir o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz dos nódulos pulmonares.

Como diagnosticar um nódulo no pulmão: exames necessários

Primeiramente, é feita uma consulta detalhada com um médico, em que o paciente informa seus sintomas, além de seu histórico de saúde pessoal e familiar. Após essa etapa, o médico pode solicitar exames de imagem, como radiografia de tórax e tomografia computadorizada, para tentar identificar possíveis alterações.

Caso um nódulo seja identificado, pode ser necessário acompanhar sua evolução ao longo do tempo, observando possíveis alterações no tamanho ou na forma.

Em alguns casos, pode ser solicitado o PET-CT para avaliar a atividade metabólica dos nódulos e determinar se há possibilidade de malignidade, ajudando a diferenciar nódulos benignos de malignos.

Além disso, para confirmar o câncer, o especialista pode indicar a realização de uma biópsia, que consiste na coleta de uma amostra do nódulo para análise anatomopatológica.

Tratamentos para nódulos pulmonares

Após a confirmação do diagnóstico, o médico especialista determina a abordagem mais adequada para tratar o nódulo pulmonar. A escolha do tratamento ideal leva em consideração o tipo de nódulo e, no caso dos malignos, o tipo de câncer e o estágio da doença.

Quando o nódulo é benigno, muitas vezes o tratamento não é necessário. Em alguns casos, é feito um acompanhamento regular para verificar se há alterações no tamanho ou nas características da lesão. Por vezes, podem ser prescritos medicamentos, como antimicrobianos, anti-inflamatórios ou imunossupressores, conforme a causa identificada.

Por outro lado, se o nódulo for maligno, a remoção cirúrgica pode ser indicada, assim como tratamentos complementares, como quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.

Vale destacar que a remoção cirúrgica pode não ser indicada quando o câncer está em estágio avançado, o nódulo está em local de difícil acesso, o paciente apresenta alto risco cirúrgico ou o tumor é pequeno e de crescimento lento.

Qual médico procurar para nódulo no pulmão?

Para o diagnóstico e tratamento de nódulos pulmonares, o médico mais indicado é o pneumologista, especializado em doenças do sistema respiratório. Caso o nódulo seja maligno, é fundamental consultar um oncologista para determinar o tratamento adequado.

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Fonte: Dra. Helena Pereira – Radiologista

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