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    Melasma: manchas escuras na pele podem ser amenizadas com tratamento

    O melasma é um problema de pele caracterizado pelo aparecimento de manchas escuras na pele, especialmente no rosto.

    Por Danielle SanchesPublicado em 26/12/2024, às 14:42 - Atualizado em 30/12/2024, às 16:14

    melasma

     

    O melasma é um problema de pele que se caracteriza pelo aparecimento de manchas escuras na pele, especialmente em áreas expostas ao sol, como braços e rosto. Embora não seja uma condição que ofereça riscos à saúde, ela tem um impacto importante na autoestima, principalmente no caso das mulheres, as mais afetadas pela condição.

    Dados da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) indicam que o melasma atinge aproximadamente 35% das brasileiras em idade reprodutiva. Confira abaixo as causas para essas manchas e quais os tratamentos disponíveis atualmente. 

     

    Melasma: o que é? 

    De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o melasma é uma condição que pode ser definida como o surgimento de manchas escuras na pele, especialmente nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, braços, pescoço e colo. 

    É um problema que surge com mais frequência nas mulheres, mas também pode ser encontrado em homens e, embora tenha um impacto importante na autoestima individual, não é considerado um problema de saúde grave, não sendo contagioso.

    Estudos indicam que fatores genéticos e hormonais desempenham um papel significativo no desenvolvimento do problema. Exposição ao sol e à luz visível também são elementos desencadeadores ou agravantes.

     

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    Causas para o melasma 

    O melasma é provocado pelo aumento na produção de melanina, o pigmento responsável por dar cor à pele, em determinadas áreas da pele. Esse processo, por sua vez, ocorre por uma combinação de fatores internos e externos. Os principais são:  

    • Exposição solar: a exposição à radiação ultravioleta (UV) é um dos maiores responsáveis por estimular os melanócitos (as células da pele que carregam a melanina) e desencadear e agravar as manchas. 
    • Alterações hormonais: gravidez, uso de anticoncepcionais, menopausa e terapias hormonais estão associados ao melasma, já que o aumento de hormônios como estrogênio e progesterona têm efeito na produção de melanina da pele. 
    • Predisposição genética: pessoas com histórico familiar de melasma têm maior risco de desenvolver a condição. 
    • Uso de produtos irritantes: cosméticos ou tratamentos dermatológicos inadequados podem desencadear ou piorar o problema, especialmente se associados à exposição solar. 
    • Uso de determinados medicamentos: alguns medicamentos, como anticonvulsivantes e anti-inflamatórios, podem causar ou piorar as manchas. 

     

    Tipos de melasma 

    O melasma pode ser classificado de acordo com a profundidade das manchas: 

    1. Epidérmico: manchas localizadas na camada superficial da pele (epiderme), geralmente mais fáceis de tratar por serem mais superficiais.
    2. Dérmico: manchas mais profundas, que se formam na derme, tornando o tratamento mais difícil. 
    3. Misto: combinação de manchas nas camadas superficial e profunda. É considerado o tipo mais comum de melasma. 

     

    Melasma e cloasma: quais são as diferenças? 

    Embora os termos “melasma” e “cloasma” sejam frequentemente usados como sinônimos, eles não descrevem a mesma condição.  

    O cloasma refere-se especificamente ao melasma que ocorre durante a gravidez e é provocado pelas alterações hormonais típicas desse período.  

    Já o melasma pode ter outras causas além da gravidez, como as relacionadas à exposição solar e ao uso de medicamentos hormonais, por exemplo. 

    Ambos apresentam características similares, como manchas escuras e simétricas, mas o cloasma geralmente desaparece após o parto, enquanto o melasma pode persistir se não for tratado. 

     

    Sintomas de melasma 

    O principal sintoma do melasma é o aparecimento de manchas escuras na pele, geralmente sem qualquer dor ou desconforto físico. As manchas são escuras ou acastanhadas, com formato irregular e bem definido – sendo geralmente simétricas, ou seja, igual nos dois lados – e surgem especialmente em áreas como: 

    • Maçãs do rosto; 
    • Testa; 
    • Nariz; 
    • Lábio superior (buço); 
    • Queixo.

    Embora seja mais comum no rosto, o melasma também pode surgir em áreas como braços, pescoço e colo. 

     

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    Como tratar o melasma?

    O tratamento do melasma tem como objetivo clarear, estabilizar e impedir que o excesso de pigmento volte a ser produzido. Para isso, algumas medidas devem ocorrer em conjunto, tais como:

    1. Uso de protetor solar: este é o passo mais importante para prevenir o agravamento das manchas. Escolha protetores com amplo espectro, alta proteção UV e que protejam contra a luz visível também. 
    2. Cremes clareadores: produtos à base de hidroquinona, ácido azelaico, ácido kójico e vitamina C são indicados para reduzir a pigmentação e clarear as manchas. 
    3. Procedimentos dermatológicos: peelings químicos, microagulhamento e laser podem ser eficazes para tratar casos mais graves de melasma e auxiliar no clareamento das manchas. 

    Vale reforçar que qualquer tratamento para clarear manchas deve ser orientado e recomendado por um médico dermatologista, que é o especialista capacitado para diagnosticar e tratar esse tipo de condição.

     

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    Fonte: Marcella Pincelli – especialista em dermatopatologia do Delboni Medicina Diagnóstica

     

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