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    Testosterona baixa: saiba quais são os sintomas e quando fazer o exame

    Alteração hormonal pode ser acompanhada por endocrinologistas ou andrologistas

    Por Tiemi OsatoPublicado em 16/08/2023, às 19:01 - Atualizado em 11/04/2024, às 19:03

    Testosterona baixa

    Diminuição da libido, dos testículos, dos pelos corporais e da ereção. Esses são alguns sinais da testosterona baixa. 

    A deficiência desse hormônio pode ser diagnosticada por exames de sangue e acompanhada por médicos endocrinologistas ou andrologistas. 

    O que é testosterona?  

    A testosterona é um hormônio presente em homens, em grande quantidade, e em mulheres, em pequena quantidade. 

    No organismo masculino, a testosterona é produzida principalmente pelos testículos e atua no desenvolvimento das características sexuais dos homens — como pelos, voz grossa, musculatura mais desenvolvida, além de ter um papel relacionado ao desejo e à libido. 

    Já no organismo feminino, esse hormônio é produzido sobretudo nos ovários e nas glândulas suprarrenais. Acredita-se que, em mulheres, a testosterona também tenha influência sobre o desejo e a libido. 

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    Testosterona baixa masculina  

    Os homens podem ter deficiência de testosterona devido a problemas nos testículos ou a problemas na hipófise ou no hipotálamo (onde são produzidos outros hormônios que regulam a produção da testosterona pelos testículos). 

    Essa condição é chamada de hipogonadismo masculino. Ela pode ser definitiva ou temporária, a depender da causa, e estar relacionada a: 

    • Deficiências nutricionais; 
    • Determinados medicamentos; 
    • Uso abusivo de testosterona (isso inibe a produção natural do hormônio pelos testículos); 
    • Tumores; 
    • Infecções; 
    • Quimioterapia ou radioterapia; 
    • Idade avançada. 

    Sintomas de testosterona baixa em homens  

    A testosterona baixa em homens pode gerar sintomas como: 

    • Diminuição da libido; 
    • Diminuição da ereção espontânea; 
    • Diminuição da ereção durante relações sexuais; 
    • Diminuição dos pelos corporais; 
    • Diminuição dos testículos; 
    • Diminuição da força muscular. 

    Testosterona baixa feminina  

    Em geral, a dosagem baixa da testosterona no organismo feminino não indica anormalidade. A concentração desse hormônio nas mulheres já é, naturalmente, bem menor do que nos homens. 

    Por isso, costuma-se investigar os níveis de testosterona em mulheres apenas se houver suspeita de que eles estejam altos. 

    Sintomas de testosterona alterada em mulheres  

    Não há sintomas específicos de testosterona baixa em mulheres. Já quando os níveis desse hormônio estão elevados, é possível observar: 

    • Irregularidade menstrual; 
    • Excesso de pelos no corpo; 
    • Acne; 
    • Queda de cabelo; 
    • Engrossamento da voz; 
    • Aumento do clitóris; 
    • Agressividade; 
    • Oleosidade excessiva da pele. 

    A testosterona alta em mulheres pode ser causada por fatores como:  

    • Síndrome do ovário policístico; 
    • Tumores e hiperplasias nos ovários e nas glândulas adrenais; 
    • Uso abusivo de testosterona. 

    Como saber se a testosterona está baixa?  

    Os níveis desse hormônio podem ser obtidos por meio do exame de testosterona, feito a partir de uma coleta de sangue. Exige-se um jejum de cerca de 8 horas para esse procedimento. O ideal é coletar o sangue durante a manhã, entre 7 e 10 horas. 

    Também é preciso suspender, com uma certa antecedência, os medicamentos que contenham testosterona. Por isso, é fundamental conversar com o médico que solicitar o exame para entender a maneira adequada de realizar a suspensão. 

    Vale dizer que o exame de testosterona só é indicado em algumas situações específicas. 

    Nos homens, esse hormônio é dosado se houver suspeita de que ele esteja baixo. Se o primeiro resultado mostrar níveis diminuídos, é preciso realizar uma nova dosagem para confirmação do diagnóstico de deficiência hormonal. 

    Por outro lado, nas mulheres, a testosterona é dosada apenas se houver suspeita de que esteja alta. Em geral, a dosagem baixa da testosterona no organismo feminino não indica anormalidade — inclusive, os métodos laboratoriais são desenvolvidos para, em mulheres, melhor detectar a testosterona alta. 

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     Como aumentar o nível de testosterona?  

    Nenhuma pessoa deve tentar aumentar o nível de testosterona sem orientação médica. 

    Utilizar esse hormônio para aumentar a musculatura ou o desempenho na prática de exercícios, por exemplo, pode prejudicar a saúde e inibir a produção da testosterona natural pelos testículos. 

    Portanto, todo caso precisa ser avaliado individualmente por um profissional especializado. 

    Quando os homens são diagnosticados com hipogonadismo (problemas nos testículos, na hipófise ou no hipotálamo que levam à deficiência de testosterona), as primeiras medidas adotadas dizem respeito ao estilo de vida e à redução de sobrepeso ou obesidade. 

    Além disso, o médico avalia a possibilidade de retirar ou substituir medicamentos que podem interferir no organismo e diminuir a produção de testosterona. 

    Se for necessário, é possível administrar a testosterona transdérmica, injetável ou oral. Sabe-se que, em indivíduos com hipogonadismo, esse hormônio auxilia na melhora da função sexual — outros potenciais resultados positivos, porém, permanecem incertos. 

    Já para mulheres, na grande maioria das vezes, não se recomenda o tratamento com testosterona. Eventualmente, essa abordagem pode ser uma alternativa caso a paciente esteja sofrendo significativamente por falta ou redução de desejo sexual.

    Nessa situação específica, se outras estratégias terapêuticas falharem, o tratamento com testosterona pode ser considerado mediante a análise de riscos e benefícios. 

    Qual médico procurar?  

    Pacientes com testosterona alterada costumam ser acompanhados por médicos: 

    • Endocrinologistas, que são especializados em distúrbios hormonais; 
    • Andrologistas e urologistas, que são especializados no sistema reprodutor e sexual do homem; 
    • Ginecologistas, que são especializados no sistema reprodutor e sexual da mulher. 

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    Fonte: Dra. Rosita Fontes, endocrinologista e assessora médica do Laboratório Sérgio Franco (RJ) 

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