Difteria: sintomas, transmissão e como se prevenir
Doença atinge as amígdalas, faringe, laringe e o nariz

Doença atinge as vias respiratórias, desde o nariz, até as amígdalas, faringe e laringe
A difteria é uma doença grave e pode causar grandes complicações que são evitadas por vacinação. Entenda mais sobre a doença.
Neste artigo, você vai ler:
O que é difteria?
A difteria é uma doença bacteriana aguda transmissível que atinge o nariz, as amígdalas (tonsilas), faringe e laringe. É caracteristicamente conhecida por causar placas esbranquiçadas que podem afetar diretamente a respiração, dependendo de onde estão localizadas.
Além disso, a toxina produzida pela bactéria pode também causar miocardite (acometimento do músculo cardíaco) e neurite (acometimento dos nervos periféricos).
A doença pode ocorrer em qualquer época do ano e pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias que não foram vacinadas anteriormente.
Como ocorre a transmissão da difteria?
A difteria é transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada, principalmente por meio de gotículas respiratórias. Elas são liberadas pela tosse, espirro ou mesmo durante a fala. O contato com lesões na pele do doente também é uma forma de transmissão.
Após o contágio, a bactéria se instala nas vias respiratórias ou na pele. O tempo para o surgimento dos primeiros sintomas é chamado de período de incubação. Na difteria, ele costuma variar de 1 a 6 dias.
É importante saber que uma pessoa infectada pode transmitir a doença por um bom tempo. Em média, o período de transmissibilidade dura até duas semanas após o aparecimento dos sintomas.
Além do contato direto e pelo ar, o contágio pode ocorrer pelo compartilhamento de itens como copos, talheres e toalhas com alguém infectado.
Qual é o agente causador da difteria?
O agente causador da doença é a bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta sintomas.
Quais são os sintomas da difteria?
Os sintomas mais comuns da difteria incluem:
- Placas branco-acinzentadas nas amígdalas;
- Calafrios;
- Mal-estar;
- Falta de ar;
- Erupções cutâneas ou úlceras;
- Dificuldade de fala;
- Dificuldade ou dor ao engolir;
- Fraqueza muscular;
- Aumento dos gânglios.
Tipos de difteria
Difteria nasal
Na difteria nasal, os diagnósticos diferenciais são rinite estreptocócica, rinite sifilítica e corpo estranho nasal.
Difteria faríngea
Os diagnósticos diferenciais deste tipo de difteria são amigdalite estreptocócica, angina monocítica, angina de Plaut Vincent e agranulocitose.
Difteria laríngea
Nesses casos os diagnósticos diferenciais são crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda e inalação de corpo estranho.
Difteria Cutânea
Aparecem lesões na pele que geralmente ocorrem nas extremidades. Em raros casos, podem ocorrer ulcerações. A infecção nasofaríngea ocorre de 20% a 40% dos casos por inoculação direta ou indireta do microrganismo.
Diagnóstico da difteria
O diagnóstico é realizado por análise detalhada dos sintomas e a confirmação é feita após coleta de secreção de nasofaringe para cultura. Nos casos de suspeita de difteria cutânea (em pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.
Quais são as complicações da difteria?
Caso a difteria não seja tratada devidamente, pode causar complicações como:
- Insuficiência respiratória;
- Problemas cardíacos;
- Problemas neurológicos;
- Insuficiência renal.
Prevenção da Difteria
A melhor e mais segura forma de prevenção da doença são as vacinas DTP, DTPa e a vacina dTpa. É muito importante que o calendário vacinal de crianças, adolescentes e adultos esteja sempre atualizado.
Quem deve tomar a vacina contra Difteria?
A vacina dTpa é indicada para reforço das vacinas DTPa ou DTP.
É geralmente recomendada a partir dos 7 anos de idade, mas pode ser administrada a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos.
A vacina dTpa na gravidez é segura para a mãe e o bebê.
Como é o tratamento da doença?
O tratamento é feito com uso de antibiótico e soro antidiftérico (SAD) em ambiente hospitalar.
Difteria, tétano e coqueluche: por que é importante se vacinar?
A difteria, tétano e coqueluche podem ser prevenidas por vacinação. As vacinas reduziram o número de casos dessas doenças, embora recentemente tenhamos observado casos de coqueluche no Brasil, com evolução para óbito, especialmente em crianças abaixo de 6 meses de idade.
Manter a vacinação em dia é importante para prevenir não só você de doenças infecciosas, mas toda a comunidade, diminuindo anualmente o número de óbitos e de internações hospitalares.
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Publicado em: 29/05/2023
Atualizado em: 29/07/2025