Difteria: sintomas, transmissão e como se prevenir
Doença atinge as amígdalas, faringe, laringe e o nariz
Neste artigo, você vai ler:
A difteria é uma doença grave e pode causar grandes complicações que são evitadas por vacinação. Entenda mais sobre a doença.
O que é difteria?
A difteria é uma doença bacteriana aguda transmissível que atinge as amígdalas, faringe, laringe e o nariz. É caracteristicamente conhecida por causar placas esbranquiçadas que podem afetar diretamente a respiração, dependendo de onde estão localizadas.
A doença pode ocorrer em qualquer época do ano e pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias que não foram vacinadas anteriormente.
Quais são os sintomas da difteria?
Os sintomas mais comuns da difteria incluem:
- Placas branco-acinzentadas nas amígdalas;
- Calafrios;
- Febre;
- Mal-estar;
- Falta de ar;
- Erupções cutâneas ou úlceras;
- Dificuldade de fala;
- Dificuldade ou dor ao engolir;
- Fraqueza muscular;
- Inchaço dos gânglios.
Tipos de difteria
Difteria Cutânea
Aparecem lesões na pele que geralmente ocorrem nas extremidades. Em raros casos, podem ocorrer ulcerações. A infecção nasofaríngea ocorre de 20% a 40% dos casos por inoculação direta ou indireta do microrganismo.
Difteria Nasal
Na difteria nasal, os diagnósticos diferenciais são rinite estreptocócica, rinite sifilítica e corpo estranho nasal.
Difteria amigdaliana ou faríngea
Os diagnósticos diferenciais deste tipo de difteria são amigdalite estreptocócica, angina monocítica, angina de Plaut Vincent e agranulocitose.
Difteria laríngea
Nesses casos os diagnósticos diferenciais são crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda e inalação de corpo estranho.
Qual é o agente causador da difteria?
O agente causador da doença é a bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta sintomas.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por análise detalhada dos sintomas e a confirmação é feita após coleta de secreção de nasofaringe para cultura. Nos casos de suspeita de difteria cutânea (em pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.
Como é o tratamento da doença?
O tratamento é feito com soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado no hospital. Além disso, utilizam-se antibióticos para ajudar no controle dos sintomas.
Quais são as complicações da difteria?
Caso a difteria não seja tratada devidamente, pode causar complicações como:
- Insuficiência respiratória;
- Problemas cardíacos;
- Problemas neurológicos;
- Insuficiência renal.
Como se prevenir contra a difteria?
A melhor e mais segura forma de prevenção da doença são as vacinas DTPw, DTPa e a vacina dTpa. É muito importante que o calendário vacinal de crianças, adolescentes e adultos esteja sempre atualizado.
Quem deve tomar a vacina contra Difteria?
A vacina dTpa Adulto é indicada para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos e todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano. Isso inclui familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.
A vacina dTpa na gravidez é segura e muito importante para a saúde da mãe e do bebê.
Difteria, tétano e coqueluche: por que é importante se vacinar?
A difteria, tétano e coqueluche podem ser prevenidas por vacinação. Graças às vacinas, é raríssimo encontrarmos, atualmente, casos de alguma dessas doenças no país.
Manter a vacinação em dia é importante para prevenir não só você de doenças infecciosas, mas toda a comunidade, diminuindo anualmente o número de óbitos e de internações hospitalares.
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