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    Difteria: sintomas, transmissão e como se prevenir

    Doença atinge as amígdalas, faringe, laringe e o nariz

    Por Equipe Nav DasaPublicado em 29/05/2023, às 21:06 - Atualizado em 08/04/2024, às 14:14

    Difteria

    difteria é uma doença grave e pode causar grandes complicações que são evitadas por vacinação. Entenda mais sobre a doença.

    O que é difteria?

    A difteria é uma doença bacteriana aguda transmissível que atinge as amígdalas, faringe, laringe e o nariz. É caracteristicamente conhecida por causar placas esbranquiçadas que podem afetar diretamente a respiração, dependendo de onde estão localizadas.

    A doença pode ocorrer em qualquer época do ano e pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias que não foram vacinadas anteriormente.

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    Quais são os sintomas da difteria?

    Os sintomas mais comuns da difteria incluem:

    • Placas branco-acinzentadas nas amígdalas;
    • Calafrios;
    • Febre;
    • Mal-estar;
    • Falta de ar;
    • Erupções cutâneas ou úlceras;
    • Dificuldade de fala;
    • Dificuldade ou dor ao engolir;
    • Fraqueza muscular;
    • Inchaço dos gânglios.

    Tipos de difteria

    Difteria Cutânea

    Aparecem lesões na pele que geralmente ocorrem nas extremidades. Em raros casos, podem ocorrer ulcerações. A infecção nasofaríngea ocorre de 20% a 40% dos casos por inoculação direta ou indireta do microrganismo.

    Difteria Nasal

    Na difteria nasal, os diagnósticos diferenciais são rinite estreptocócica, rinite sifilítica e corpo estranho nasal.

    Difteria amigdaliana ou faríngea

    Os diagnósticos diferenciais deste tipo de difteria são amigdalite estreptocócica, angina monocítica, angina de Plaut Vincent e agranulocitose.

    Difteria laríngea

    Nesses casos os diagnósticos diferenciais são crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda e inalação de corpo estranho.

    Qual é o agente causador da difteria?

    O agente causador da doença é a bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta sintomas.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é realizado por análise detalhada dos sintomas e a confirmação é feita após coleta de secreção de nasofaringe para cultura. Nos casos de suspeita de difteria cutânea (em pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.

    Como é o tratamento da doença?

    O tratamento é feito com soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado no hospital. Além disso, utilizam-se antibióticos para ajudar no controle dos sintomas.

    Quais são as complicações da difteria?

    Caso a difteria não seja tratada devidamente, pode causar complicações como:

    • Insuficiência respiratória;
    • Problemas cardíacos;
    • Problemas neurológicos;
    • Insuficiência renal.

    Como se prevenir contra a difteria?

    A melhor e mais segura forma de prevenção da doença são as vacinas DTPw, DTPa e a vacina dTpa. É muito importante que o calendário vacinal de crianças, adolescentes e adultos esteja sempre atualizado.

    Quem deve tomar a vacina contra Difteria?

    A vacina dTpa Adulto é indicada para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos e todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano. Isso inclui familiares, babás, cuidadores e profissionais da saúde.

    A vacina dTpa na gravidez é segura e muito importante para a saúde da mãe e do bebê.

    Difteria, tétano e coqueluche: por que é importante se vacinar?

    A difteria, tétano e coqueluche podem ser prevenidas por vacinação. Graças às vacinas, é raríssimo encontrarmos, atualmente, casos de alguma dessas doenças no país.

    Manter a vacinação em dia é importante para prevenir não só você de doenças infecciosas, mas toda a comunidade, diminuindo anualmente o número de óbitos e de internações hospitalares.

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