nav-logo
Compartilhe

    Seu médico pediu um eletroencefalograma? Saiba tudo sobre o exame

    Procedimento indolor e não invasivo ajuda a diagnosticar diversas condições neurológicas

    Fonte: Dra. Leticia Azevedo SosterNeuropediatra, neurofisiologista e especialista medicina sonoPublicado em 02/09/2025, às 13:14 - Atualizado em 02/09/2025, às 15:48

    eletroencefalograma

    Agendar exames

    O eletroencefalograma é um procedimento que capta e registra as ondas elétricas que os neurônios produzem. E o resultado é um gráfico cheio de linhas que, para um especialista, traz dados valiosos sobre a saúde neurológica. 

    O exame ajuda os médicos a investigarem uma série de sintomas e condições, desde uma perda de consciência inexplicada até motivos de dificuldades de aprendizado.
    Siga a leitura e conheça mais detalhes sobre o eletroencefalograma.

    Eletroencefalograma: o que é? 

    O eletroencefalograma, também conhecido pela sigla EEG, é um exame não invasivo que monitora e grava a atividade elétrica do cérebro.

    Podemos pensar nos neurônios como pequenas fontes de energia que se comunicam por meio de impulsos elétricos. O EEG usa sensores especiais para captar esses sinais e transformá-los em um registro gráfico, permitindo que o médico analise as ondas cerebrais. 

    O procedimento é totalmente indolor e seguro. Os eletrodos apenas registram a atividade natural do cérebro, sem emitir nenhum tipo de radiação ou eletricidade.  

    Trata-se de um dos exames mais importantes para avaliar o funcionamento cerebral em tempo real. 

    Para que serve o eletroencefalograma? 

    O neurologista costuma pedir um eletroencefalograma na suspeita de um distúrbio neurológico e/ou presença de epilepsia. 

    Algumas situações em que o exame é recomendado seriam: 

    • Perda de consciência (desmaios); 
    • Tonturas; 
    • Dificuldades de aprendizado; 
    • Demência; 
    • Traumatismo craniano.

    Agendar exames

    Tipos de eletroencefalograma 

    Cada modalidade do eletroencefalograma oferece informações específicas sobre a atividade cerebral. 

    Eletroencefalograma em sono e vigília (ou padrão) 

    Este é o tipo mais comum, também chamado de EEG de rotina. O eletroencefalograma em sono e vigília é realizado com o paciente acordado, deitado de forma confortável, com possibilidade de dormir. Em alguns casos, as anormalidades cerebrais só aparecem durante o sono. Por isso, o médico pode solicitar um eletroencefalograma em sono e vigília.  

    Durante o registro, o técnico pode pedir que o paciente realize algumas tarefas, como respirar fundo e rápido ou olhar para uma luz que pisca. Esses estímulos ajudam a revelar possíveis alterações na atividade cerebral. 

    Eletroencefalograma com mapeamento cerebral 

    Trata-se de uma versão onde os dados coletados são processados por um computador. O software cria um mapa colorido do cérebro e cada cor representa um nível diferente de atividade elétrica.

    Com isso, o médico pode visibilizar as áreas cerebrais que estão mais ou menos ativas, o que facilita a identificação de focos de anormalidade. 

    Eletroencefalograma com provas de ativação 

    Nesta variação do exame (que está incluída na modalidade padrão), o paciente também está acordado, mas é submetido a estímulos específicos para “ativar” o cérebro. O objetivo é analisar as respostas cerebrais a essas provocações. Os principais testes são: 

    • Hiperventilação: o paciente respira de forma rápida e profunda por alguns minutos. 
    • Fotoestimulação intermitente: uma luz (estroboscópio) pisca em diferentes frequências na frente do paciente.

    Este tipo de EEG é muito importante para o diagnóstico de condições como a epilepsia, pois os estímulos podem desencadear a atividade elétrica anormal que se busca identificar. 

    Eletroencefalograma prolongado 

    Às vezes, um registro de 30 minutos não é suficiente. Nesses casos, o médico pode pedir um eletroencefalograma prolongado.  

    Como o nome indica, ele dura mais tempo, geralmente uma hora ou mais. O objetivo é aumentar a chance de capturar atividades elétricas anormais que acontecem de forma esporádica ao longo do dia. 

    Preparo para o exame 

    Na maioria dos casos, não é necessária nenhuma rotina especial antes do procedimento. A principal recomendação é relacionada aos cabelos. 

    É importante lavar a cabeça no dia anterior ao exame. No dia do procedimento, os cabelos devem estar limpos e secos. Além disso, não se deve usar produtos como gel, spray, creme ou qualquer outro tipo de finalizador capilar. 

    Em casos específicos, o médico pode pedir ao paciente que evite o consumo de cafeína, faça privação de sono ou ajuste o uso de certos medicamentos antes do exame.  

    É essencial seguir as orientações fornecidas pelo seu médico ou pelo laboratório. 

    Como o eletroencefalograma é feito? 

    Primeiro, o profissional mede a cabeça do paciente para marcar os pontos exatos onde os eletrodos serão posicionados. Em seguida, ele fixa os pequenos sensores no couro cabeludo com a ajuda de uma pasta condutora. Essa pasta parece uma cola e serve para garantir um bom contato com a pele. 

    Com os eletrodos no lugar, começa o registro da atividade cerebral. O paciente permanece deitado ou sentado, relaxado e de olhos fechados na maior parte do tempo.  

    O exame padrão costuma durar 30 minutos. Durante este período, o técnico pode aplicar alguns estímulos para ativar o cérebro. Ele pode, por exemplo, pedir ao paciente que respire fundo e rápido ou olhe para uma luz que pisca. 

    Eletroencefalograma: preço e onde agendar 

    Para consultar preços, obter mais informações sobre o eletroencefalograma e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar a nossa plataforma digital.

    Agendar exames

    Encontrou a informação que procurava?
    nav-banner

    Veja também

    Escolha o melhor dia e lugarAgendar exames