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O que são imunidade inata e imunidade adquirida? Quais as diferenças?

O sistema imunológico é responsável por defender o organismo contra invasores estranhos

Por Equipe Nav DasaPublicado em 29/05/2023, às 20:00 - Atualizado em 15/04/2024, às 09:27

Imunidade adquirida ou inata

imunidade inata e a imunidade adquirida são componentes do nosso sistema imunológico. Enquanto a imunidade inata já consegue atuar contra um microrganismo assim que ele invade nosso corpo, a imunidade adquirida precisa se ativar ao entrar em contato com o antígeno para nos conferir a proteção necessária para determinadas infecções, isso também pode ocorrer por meio da vacina.

É necessário ressaltar a importância da vacinação em todos os momentos da vida. Afinal, as vacinas não protegem apenas as pessoas que as recebem, mas também todos os grupos que não podem ser vacinados.

O sistema imunológico é responsável por defender o organismo contra invasores estranhos ou perigosos aos quais somos expostos diariamente.

Imunidade Inata ou natural

Os patógenos, conhecidos como microrganismos, podem causar doenças quando invadem o nosso organismo.

O sistema imunológico é responsável por todos os processos de defesa contra esses patógenos.

imunidade inata ou natural é nossa primeira linha de defesa contra microrganismos invasores. Ela ataca todos esses microrganismos de forma inespecífica. Fazem parte da imunidade inata a pele, que é a barreira física contra a penetração de microrganismos, assim como o pH ácido do suco gástrico.

Mesmo se, com essas barreiras, o patógeno adentrar no corpo humano, possuímos os mecanismos internos, que incluem as células fagocitárias, responsáveis por ingerir e destruir esses microrganismos. As principais células fagocitárias são os neutrófilos, monócitos e os macrófagos. Além dessas células, os linfócitos NK (sigla em inglês que significa “células matadoras naturais”) e as células dendríticas participam da imunidade inata.

Como parte da imunidade inata existem também os interferons, que são polipeptídeos produzidos pelas células que estão infectadas por vírus. Eles atuam como mensageiros e protegem as células vizinhas contra a infecção viral, inibindo a capacidade de replicação do vírus nas células infectadas.

Há também o sistema complemento, que é formado por diversas proteínas que são ativadas quando um patógeno entra no organismo. Ele atua com o objetivo de destruir bactérias e aumentar a resposta inflamatória.

Imunidade adaptativa ou adquirida 

A imunidade adaptativa, também conhecida como adquirida, reconhece cada patógeno e age de maneira específica para combatê-los. Além disso, ela cria memória imunológica, para que haja uma memória de defesa para saber como destruir aquele patógeno específico em caso de invasões futuras.

A imunidade adaptativa pode se formar também após a imunização, o que torna as vacinas extremamente importantes para o fortalecimento do sistema imune.

Os antígenos são moléculas presentes nos patógenos que podem ser reconhecidas pelo nosso sistema imunológico. Eles são responsáveis por estimular tanto a imunidade inata quanto a adaptativa.

As células responsáveis pela imunidade adaptativa são os linfócitos T e B.

Há dois tipos de imunidade adaptativa:

A imunidade humoral (linfócitos B), é responsável por auxiliar no desenvolvimento de anticorpos, proteínas produzidas pelas células de defesa que reagem a um antígeno específico. Atua de modo que identifica o invasor e desencadeia mecanismos de defesa a fim de destruí-lo.

Já a imunidade mediada por células (linfócitos T) depende da produção de linfócitos T, que são ativados com o objetivo de destruir o patógeno. Eles são classificados em linfócitos T auxiliares (chamados de T CD4) e citotóxicos (chamados de T CD8).

Ambos os tipos de imunidade são ativados pelos antígenos. Isso ocorre através da maturação dos linfócitos, que apresentam, em sua superfície, receptores capazes de reconhecer antígenos específicos e, assim, multiplicam as células de defesa para combater especificamente os invasores. Durante esse processo, uma parte das células, conhecidas como células efetoras, é direcionada para combater a infecção no momento em que ela está ocorrendo. Já a outra parte é designada para se tornarem células de memória, que não realizam a defesa no momento da infecção, mas ficam reservadas para combater futuras infecções com aquele mesmo patógeno.

Qual a relação das vacinas com a imunidade?

As vacinas são feitas à semelhança dos microrganismos, mas com muito menor capacidade de causar dano à pessoa que se vacina. Elas visam estimular o sistema imune a proteger o organismo de infecções futuras que causariam determinadas doenças.

Tanto as imunoglobulinas do soro quanto a vacina possuem o mesmo objetivo, mas agem de maneiras diferentes no corpo humano.

 

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