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    Mamografia ajuda a identificar alterações não palpáveis nas mamas

    Devido à sua capacidade de captar imagens com detalhes e em alta resolução, a mamografia consegue detectar o câncer de mama em estágios iniciais.

    Por Patricia JulianelliPublicado em 16/10/2025, às 09:18 - Atualizado em 16/10/2025, às 16:43

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    Um dos exames mais importantes para a saúde da mulher é a mamografia. Conforme mostram as evidências científicas, esse é o método mais eficaz para detectar precocemente o câncer de mama e, assim, reduzir a mortalidade por essa doença.

    Mamografia: o que é? 

    A mamografia é um exame de imagem que permite identificar uma série de alterações nas mamas: calcificações, microcalcificações, lesões, nódulos e assimetrias.  

    Devido à sua capacidade de captar imagens da estrutura interna da mama com detalhes e alta resolução, a mamografia consegue detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando as lesões ainda são pequenas e não palpáveis. Esse tipo de achado é extremamente relevante, pois o diagnóstico precoce favorece melhores prognósticos e aumenta as chances de cura. 

    Mamografia bilateral 

    A mamografia bilateral é aquela que inclui as duas mamas. Na maioria das vezes, esse é o exame solicitado. Mas, em alguns casos, o procedimento pode ser feito visando apenas uma mama – sendo denominado mamografia unilateral. 

    Como a mamografia é feita? 

    Para a realização da mamografia, a mulher deve permanecer de pé em frente ao mamógrafo. Uma das mamas é posicionada entre as placas detectoras, que a comprimem enquanto ocorre a incidência de raios X. Geralmente, são feitas duas compressões (de cima para baixo e lateralmente) em cada uma das mamas. 

    Durante o procedimento, é importante não se mexer e, em determinados momentos, há orientação de prender a respiração brevemente para que as imagens não sejam distorcidas. 

    Diferenças entre a mamografia convencional e mamografia digital 

    A mamografia convencional e a mamografia digital são feitas de maneira bastante similar. Ambas dependem de pequenas quantidades de raios X e requerem a compressão das mamas. 

    A diferença é que as imagens da mamografia convencional são registradas analogicamente em filmes radiográficos. Isso significa que os filmes precisam ser revelados para que as imagens possam ser analisadas. As imagens da mamografia digital, por sua vez, são armazenadas digitalmente em um computador e disponibilizadas de maneira imediata. 

    A mamografia digital é, portanto, uma versão mais moderna do procedimento. Ela costuma ser realizada em menos tempo, além de fornecer imagens que podem ser editadas (em termos de brilho, contraste e nitidez, por exemplo) ou aumentadas para melhorar a qualidade e facilitar a visualização das glândulas e do tecido mamário. 

    Com qual idade a primeira mamografia é recomendada? 

    O Ministério da Saúde garante acesso à mamografia no SUS (Sistema Único de Saúde) a partir dos 40 anos.  Esta idade para rastreamento está em comum acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Comissão de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), que recomendam a realização anual entre 40 e 75 anos de idade. 

    A orientação pode ser diferente se existir algum fator de risco para câncer de mama, como histórico familiar desse tumor maligno. Se houver dúvida, o ideal é consultar um médico ginecologista ou mastologista. Assim, poderá ser conduzida uma avaliação individual, considerando o perfil e as características particulares de cada paciente. 

    Mamografia de rastreamento e mamografia de diagnóstico: quais são as diferenças? 

    A mamografia é o exame utilizado para o rastreamento do câncer de mama. Em outras palavras, trata-se de um exame feito periodicamente em pessoas que não apresentam sintomas, com o intuito de detectar lesões malignas de maneira precoce. 

    Mas a mamografia também pode ser empregada para avaliar pacientes com sintomas ou achados suspeitos descritos em exames anteriores. Nesses casos, o procedimento é mais voltado para o diagnóstico – não sendo propriamente uma estratégia de rastreamento. 

    Nas duas situações, a mamografia é conduzida da mesma forma. Porém, na mamografia de diagnóstico, o exame pode ser um pouco mais longo e pode ser necessário adquirir um maior número de imagens. 

    Mulheres com silicone podem fazer mamografia? 

    Sim. Pacientes com prótese de silicone podem – e devem – fazer mamografia, porque esse exame é fundamental para a detecção precoce de câncer de mama. 

    O ideal é que, antes da mamografia, as mulheres informem ao radiologista sobre a presença dos implantes. Em alguns casos, podem ser utilizadas técnicas específicas (como compressões adicionais) para que as próteses não prejudiquem a visualização das estruturas mamárias. 

    Mamografia dói? 

    É possível que a mamografia gere certo desconforto, pois sua realização envolve a compressão das mamas em dois sentidos: de cima para baixo e lateralmente. Isso é necessário para que se obtenha imagens de qualidade. 

    A percepção de dor varia de indivíduo para indivíduo. Mas, em geral, a compressão tende a ser suportável. Além disso, ela não costuma ser demorada, sendo feita dentro de alguns segundos. Se surgir qualquer incômodo excessivo durante o exame, o radiologista responsável deve ser comunicado. 

    E, no caso de pessoas que têm menor tolerância à dor, recomenda-se evitar a mamografia durante os períodos pré-menstrual e menstrual – já que, nessas fases, as mamas podem estar mais sensíveis. 

    Fui comunicada que precisarei realizar incidências complementares da mamografia. E agora? 

    Antes de tudo, não fique assustada ou com medo. Existem diversas causas que podem tornar necessária a repetição do exame de mamografia. 

    Caso haja suspeita de lesões, o médico pode pedir por manobras específicas, usando incidências complementares. São realizadas como rotina duas incidências mamográficas ortogonais em cada mama: as incidências mediolateral-oblíqua (MLO) e craniocaudal (CC). 

    A causa mais comum para solicitar incidências complementares é a dificuldade de diagnóstico em função da pouca definição ou nitidez em alguma das incidências básicas, que podem ter perdido a qualidade devido a alguma movimentação durante o exame.  

    Além disso, incidências complementares também são realizadas para esclarecer situações suspeitas.  

    Outro motivo para a realização de incidências complementares é ter mamas densas, o que pode dificultar a visualização das imagens, pois essa característica pode fazer com que o tecido mamário apareça em branco, assim como possíveis nódulos ou tumores.  

    Por fim, vale dizer que algumas calcificações também podem ter a necessidade de avaliação adicional. 

    Mamografia: preço e onde agendar? 

    A Dasa possui laboratórios em diversos locais do Brasil. Para obter mais informações sobre a mamografia, consultar preços e localizar a unidade mais próxima da sua região, basta acessar a nossa plataforma digital.

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