Paratormônio: baixo ou alto e o que pode ser

 

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O cálcio e o fósforo são dois minerais importantes para o corpo. O primeiro ajuda na formação dos ossos e dentes, na contração muscular e na transmissão de impulsos nervosos. Já o segundo atua na produção de energia, na composição das moléculas que carregam as informações genéticas das células, além de contribuir com a manutenção óssea e o controle do pH do organismo.  

Acontece que essa dupla tem uma relação inversa: quando um está alto, o outro precisa baixar, e quem cuida desse equilíbrio é o paratormônio, também chamado de PTH. Mas o que acontece quando ele está em falta ou em excesso? Qual o exame indicado para descobrir se a quantidade está adequada? É sobre isso que falaremos hoje.

Paratormônio: o que é?

O paratormônio (PTH) é um hormônio produzido por pequenas glândulas chamadas paratireóides, que ficam no pescoço, logo atrás da tireóide. Essas glândulas têm a função de monitorar o nível de cálcio no sangue. Quando o cálcio está baixo, elas liberam o paratormônio para ajudar a aumentar os seus níveis no sangue e manter o corpo funcionando bem. 

Função do paratormônio

A principal função do paratormônio é regular o equilíbrio do cálcio e do fósforo no corpo, para garantir a saúde dos ossos, dos músculos, do sistema nervoso e do coração. O hormônio faz isso de três maneiras principais: estimulando a liberação do cálcio armazenado nos ossos para o sangue, aumentando a quantidade disponível para o corpo usar; ajudando os rins a reter o cálcio, evitando que ele seja eliminado pela urina, e fazendo com que os rins eliminem o excesso de fósforo; ativando, indiretamente, a vitamina D no intestino, facilitando a absorção do cálcio dos alimentos que comemos. 

Paratormônio alto

Quando o paratormônio está em níveis muito altos (acima de 65 pg/mL), o corpo pode ter excesso de cálcio no sangue, o que pode causar: 

• Dores nos ossos e fraqueza muscular, porque o cálcio está sendo retirado demais dos ossos para o sangue.

• Pedras nos rins, causadas pelo excesso de cálcio que se acumula neste órgão.

• Cansaço, confusão mental, problemas digestivos como náusea e prisão de ventre. 

Esse quadro é chamado de hiperparatireoidismo e pode acontecer por causa de um tumor benigno nas glândulas paratireoides (hiperparatireoidismo primário), ou por problemas nos rins ou deficiência de vitamina D (hiperparatireoidismo secundário). 

Paratormônio baixo

Se o paratormônio estiver inferior a 10 pg/mL, é considerado baixo, configurando um quadro de hipoparatiroidismo. A condição pode reduzir a quantidade de cálcio no sangue e causar: 

• Formigamentos, câimbras e espasmos musculares, que podem ser muito desconfortáveis. 

• Ansiedade e irritabilidade. 

• Convulsões em casos mais graves. 

Isso pode ocorrer após cirurgias na tireoide, doenças autoimunes ou por causas genéticas. 

Quando o exame PTH é indicado?

O exame que avalia o índice de paratormônio no sangue é o PTH intacto. Ele é solicitado quando o médico suspeita que o equilíbrio do cálcio e do fósforo está alterado, seja por sintomas como dores ósseas, fraqueza muscular, câimbras, pedras nos rins, ou por alterações detectadas em exames de sangue. Também é usado para investigar e acompanhar doenças que afetam as glândulas paratireóides ou o metabolismo ósseo.

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Preparo para o exame de paratormônio

O exame de PTH é feito por meio de uma coleta de sangue simples. Para garantir resultados precisos, recomenda-se evitar exercícios físicos intensos no dia anterior, pois podem alterar os níveis do hormônio. É importante informar ao médico se estiver tomando suplementos de cálcio, vitamina D ou outras medicações, além de manter uma hidratação adequada no dia da coleta. Em geral, o jejum não é obrigatório, mas alguns laboratórios podem pedir jejum de pelo menos quatro horas. 

Exame Paratormônio (PTH): preço e onde agendar

Para consultar preços, obter mais informações sobre o exame PTH e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar a nossa plataforma digital.

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