Sequelas da meningite: quais são os riscos da doença
Tudo varia de pessoa para pessoa e da gravidade de cada caso
Neste artigo, você vai ler:
As sequelas da meningite podem variar de gravidade de pessoa para pessoa. Além disso, podem ser temporárias ou permanentes. Entenda melhor as possíveis sequelas causadas pela doença e saiba o que fazer para evitá-las.
Quais são as possíveis sequelas da meningite?
Depois da introdução da vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina pneumocócica e vacina meningocócica C, que protegem contra bactérias que podem causar a meningite, a forma viral da doença passou a ser a mais comum no Brasil.
A meningite viral geralmente é benigna e pode ser tratada com maior facilidade, sem grandes complicações futuras.
Já a meningite bacteriana pode apresentar sequelas graves para o paciente infectado. Tudo varia de pessoa para pessoa e da gravidade de cada caso, pois quanto mais grave for a infecção, maiores são as chances de complicações.
Sequelas em longo prazo
As sequelas causadas em longo prazo são:
- Convulsões;
- Problemas de memória e concentração;
- Incontinência urinária;
- Paralisia de membros;
- Problemas nos rins;
- Amputação de membros;
- Perda de audição e visão.
Sequelas em recém-nascidos e bebês
Em recém-nascidos e bebês as sequelas podem ser:
- Hidrocefalia;
- Dificuldade de aprendizagem;
- Perda de audição e visão;
- Atraso no desenvolvimento motor;
- Paralisia cerebral;
- Problemas de equilíbrio.
Qual o tratamento das sequelas de meningite?
O tratamento é indicado de acordo com cada sequela deixada pela doença. O profissional pode tratar as sequelas do paciente usando próteses, cirurgias, medicamentos, fisioterapia, entre outros.
Toda criança que teve meningite deve ser acompanhada por um médico, que deverá estar vigilante e pedir exames para diagnosticar precocemente alguma sequela e poder recomendar o tratamento adequado para cada caso.
Como evitar sequelas de meningite viral e bacteriana?
A vacina contra meningite é a melhor forma de prevenção da doença. É importante se atentar ao calendário de vacinação disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e manter as vacinas em dia.