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    Alopecia areata: causas, sintomas e como tratar

    Doença inflamatória caracterizada pela queda de pelos, podendo haver poucas lesões ou até a perda total dos fios.

    Por Tiemi OsatoPublicado em 22/06/2023, às 17:59 - Atualizado em 12/04/2024, às 12:18

    alopecia areata

    Fonte: Caroline Semerdjian, médica dermatologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. 

    Os pelos do nosso corpo têm origem nos folículos pilosos. Essas estruturas ficam localizadas em praticamente toda a pele e são justamente elas que ficam prejudicadas em pacientes com alopecia areata. 

    O que é alopecia areata?  

    A alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de pelos. Ela pode ser classificada em: 

    • Alopecia areata localizada – quando somente uma ou algumas regiões (geralmente do couro cabeludo ou da barba) são afetadas pela queda de fios; 
    • Alopecia areata total ou generalizada – quando a doença atinge o couro cabeludo inteiro; 
    • Alopecia areata universal – quando ocorre a perda de todos os pelos do corpo (cabelo, cílios, sobrancelhas, barba, pelos da área genital, etc). 

    A alopecia areata localizada é a mais comum entre os pacientes, que perdem algumas mechas de cabelo ou pelos da barba. Já a alopecia total e a alopecia universal são formas mais raras da doença. 

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    Sintomas de alopecia areata 

    O principal sintoma de alopecia areata é a perda repentina de cabelo. Os fios caem pela raiz, se desprendendo totalmente e deixando uma área lisa no couro cabeludo. 

    É comum que as falhas apresentem formato circular. Também há situações em que a pessoa pode sentir coceira antes da queda dos fios. 

    Além disso, os cabelos que permanecem ao redor da lesão tendem a sair com facilidade se forem levemente puxados. 

    O que causa alopecia areata? 

    A alopecia areata é considerada uma doença autoimune. O próprio sistema imunológico do paciente ataca os folículos pilosos, gerando uma inflamação. Essas estruturas não chegam a ser destruídas, mas ficam inativas — o que impede o crescimento de novos pelos. 

    Suspeita-se que características genéticas e situações de estresse possam favorecer o surgimento da alopecia areata. Geralmente, indivíduos com alergias (como rinite, asma e bronquite) ou doenças autoimunes (como psoríase, vitiligo e doenças da tireoide) têm maior risco de desenvolver o quadro. 

    No entanto, não se sabe exatamente quais fatores desencadeiam essa condição. A alopecia areata costuma surgir de maneira repentina entre os 10 e os 40 anos de idade. 

    Alopecia areata tem cura? 

    Na maioria das vezes, é possível curar a alopecia areata. Mesmo assim, em alguns casos a doença pode acabar reaparecendo em outro momento. 

    Tratamento para alopecia areata 

    O tratamento para alopecia areata depende da extensão da doença. Grande parte dos pacientes têm alopecia areata localizada. Nessas situações, o médico prescreve corticoides tópicos e, após alguns meses, os fios voltam a nascer.  Em casos mais agressivos, a alopecia areata é tratada com corticoide via oral. 

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