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    Hospital Nove de Julho investe em aventais reutilizáveis durante a pandemia

    De olho na sustentabilidade, instituição economiza materiais e contribui com o meio ambiente

    Por Samantha CerquetaniPublicado em 02/09/2022, às 14:43 - Atualizado em 25/04/2023, às 10:41
    Foto: Shutterstock

    Quem vai até um hospital para buscar atendimento médico, provavelmente não pensa na quantidade de lixo hospitalar que é gerada diariamente nesse tipo de estabelecimento. 

    Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Panorama de Resíduos Sólidos (2021), em 2020 foram produzidas mais de 290 mil toneladas de resíduos hospitalares no Brasil por conta da pandemia. Já pensou nos impactos ambientais provocados pelo descarte inadequado desses materiais?

    Pensando nisso, alguns hospitais vêm tentando criar novas formas de lidar com os resíduos de suas operações. É o caso, por exemplo, do Hospital Nove de Julho, que desde 2020 utiliza aventais reutilizáveis como forma de reduzir o montante de lixo hospitalar produzido. 

    O resultado é que, nos últimos dois anos, foram economizados cerca de 1,3 milhões de aventais descartáveis – o que representa mais de 95 mil sacos de lixo de 100 litros infectados que seriam descartados.

    Sustentabilidade em foco

    A iniciativa nasceu em um momento de adversidade para o sistema de saúde brasileiro: a chegada da pandemia do novo coronavírus ao País. 

    Com a crise sanitária batendo à porta, a área de Governança e Hotelaria do hospital identificou que haveria um aumento na demanda de suprimentos e materiais nos serviços de saúde – o que também representaria um aumento no volume de resíduos gerados. 

    Por isso, a administração implementou uma série de ações sustentáveis para manter o funcionamento do hospital sem que isso prejudicasse demasiadamente o meio ambiente. 

    Uma dessas iniciativas foi justamente a substituição dos aventais descartáveis pelos de tecido com hidrorrepelência, que podem ser utilizados até 50 vezes. Além disso, o material ainda garante mais segurança às equipes médica e de enfermagem e aos pacientes.

    De janeiro a maio deste ano, mais de 303 mil aventais de tecido com hidrorrepelência foram utilizados. Já em 2021, foram utilizados cerca de 1 milhão de aventais.

    O material passa por um processo de impermeabilização para garantir a segurança e permitir o reuso. Todas as etapas do deslocamento da peça são monitoradas, já que cada avental possui um chip que permite o rastreamento.

    Outras iniciativas amigas do meio ambiente incluem o reaproveitamento de 90% das embalagens adquiridas, além da implementação de processos de reciclagem estabelecidos para o reaproveitamento de papelão e filmes de raio-x.

    Pilar ESG: ações garantem mais saúde e sustentabilidade

    O investimento na reciclagem de resíduos no Hospital Nove de Julho é uma ação que faz parte do pilar ESG (Environmental, Social and Governance) de Dasa. A sigla  representa o meio ambiente, o social e a governança. Basicamente, é como a sustentabilidade é aplicada no universo corporativo.

    Até o momento, foram 14 projetos implementados neste ano. A partir do segundo semestre de 2022, a Dasa vai lançar a Causa ESG, alinhada ao propósito de “ser a saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa”.

    Temos isso no nosso DNA e entendemos que cuidar das pessoas é também cuidar do mundo em que elas vivem. O olhar integrado e cuidadoso que levamos para a saúde diz muito sobre o impacto positivo que queremos gerar na sociedade”, detalha Sergio Ricardo, VP de estratégia, jurídico e ESG da Dasa.

    A rede já está realizando parcerias com ONGs e universidades com o objetivo de levar acesso à saúde para as comunidades do Brasil que mais precisam. É o caso do projeto da Dasa na Ilha de Marajó (PA), desenvolvido pela Rede Mondó, que visa a capacitar os profissionais da saúde e auxiliar a população local.

    A ciência também tem motivado a Dasa. A empresa investiu no projeto científico Genov, voltado ao apoio à descoberta de novas variantes do vírus Sars-CoV-2, com a publicação periódica de dados.

    Com isso, a ideia é aumentar os sequenciamentos do novo coronavírus no Brasil para formar o maior banco privado de genoma desse vírus.

    Estruturar e conectar o conceito ambiental, social e de governança à estratégia do negócio está sendo uma construção para nós. Juntos, entendemos que o nosso desafio é trazer um verdadeiro impacto positivo e transformador para a sociedade”, finaliza Sergio Ricardo.

     

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