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Dia Mundial da Alergia: veja tipos e tratamentos

Veja os principais tipos de alergias, sintomas e formas de tratamentos

Por Samantha CerquetaniPublicado em 08/07/2022, às 16:28 - Atualizado em 15/07/2022, às 17:28
Foto: Shutterstock

Você sabia que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu a data de 8 de julho como o Dia Mundial da Alergia? De acordo com o World Allergy Organization, as doenças alérgicas atingem cerca de 30% da população mundial. 

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico à exposição do organismo a diversas substâncias. Acontece quando o corpo entra em contato com algo que entende como estranho, o qual chamamos de alérgenos”, explica Maria Raris, médica com especialização em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. 

As causas e sintomas das alergias variam de acordo com o tipo. E o surgimento dessas reações alérgicas nem sempre têm os motivos esclarecidos. O histórico familiar, por exemplo, é considerado um fator de risco, apesar de a relação não ser direta. 

A seguir, veja os principais tipos de alergias, sintomas e tratamentos. 

Alergias alimentares 

Ocorre quando o sistema imunológico reage exageradamente logo após a ingestão de um determinado alimento ao identificá-lo como prejudicial. Uma pequena quantidade já provoca problemas sérios. 

Os sintomas variam: podem surgir coceiras, irritações na pele, congestão nasal, rouquidão, tosse, vômitos, dor abdominal, refluxo e diarreia. E há casos de pessoas que sentem alterações cardíacas e dificuldades para respirar. 

De acordo com estudos, as alergias alimentares podem atingir cerca de 6% das crianças menores de três anos e 3,5% dos adultos. 

Entre os alimentos que mais causam alergia, podemos citar: 

 

Alergias respiratórias 

É só mudar o tempo que quem sofre com alergias respiratórias já sente desconfortos e mal-estar. Além das mudanças do clima, ácaros, pelos de animais de estimação (como gato e cachorro), fungos, mofo e até o pólen das flores podem desencadear uma crise alérgica respiratória. 

Os sintomas mais comuns são coriza, coceira na região dos olhos e nariz, espirros e tosse. Geralmente, para prevenir as crises é importante manter um controle ambiental e realizar mudanças dentro de casa para evitar os ácaros. 

Além disso, a principal maneira de prevenir as alergias respiratórias é evitar alérgenos que desencadeiam seus sintomas. 

 

Alergias a medicamentos 

Geralmente, quando passamos por uma consulta, o médico pergunta se somos alérgicos a algum medicamento. Isso porque qualquer fármaco é capaz de induzir uma alergia, mas alguns são mais propensos a provocar o problema. É o caso dos anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos. 

A alergia a medicamentos causa urticária, erupção cutânea (manchas vermelhas) ou febre. Em casos graves, provocam anafilaxia e aumenta o risco de morte. 

É importante destacar que ao desenvolver alergia a um medicamento, a pessoa permanece alérgica por toda a vida e o fármaco não deve mais ser usado. Por conta desse risco, é fundamental não usar medicamentos sem prescrição médica. 

Alergias de pele 

Uma alergia cutânea é quando a pele fica irritada porque o sistema imunológico reage a algo que considera uma ameaça. Surge assim uma reação alérgica. 

Entre os sintomas mais comuns estão: erupção cutânea, coceira, queimação, vermelhidão, inchaços, urticária e inchaço. 

 Diversas substâncias ao entrar em contato com a pele provocam a alergia. É o que acontece com algumas plantas, medicamentos, produtos de limpeza, metais, cosméticos, entre outros itens. 

 Como é feito o diagnóstico  

 Após os sintomas, é importante buscar ajuda de um especialista para identificar a causa da alergia. 

No entanto, de acordo com a especialista, alguns casos exigem uma investigação mais profunda. Nessas situações, podem ser indicados exames de sangue e outros testes de alergias mais específicos para identificar a causa e definir o tratamento mais adequado. 

Formas de tratamento 

O tratamento é realizado com o uso de alguns medicamentos, como os anti-histamínicos, conhecidos como antialérgicos. “Também são indicados corticoides e até mesmo adrenalina para o tratamento da anafilaxia, em casos mais severos. A alergia também pode ser tratada com imunoterapia, que engloba o uso de vacinas”, destaca Raris. 

Em situações mais graves, a reação alérgica acarreta anafilaxia, ou seja, uma condição que coloca a vida da pessoa em risco ao afetar vários sistemas do corpo. Acontece quando o sistema imunológico reage de forma extrema, com o objetivo de defender o organismo da substância causadora de alergia. 

Dessa forma, a glote, estrutura responsável por impedir a passagem de comida ao pulmão, se fecha, impedindo a respiração. Além disso, a língua e os olhos incham, há mudanças na pressão arterial e acontecem vômitos. Por isso, requer atendimento médico imediato. 

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