HPV na gravidez: entenda os riscos e cuidados no tratamento
Tratamento depende de diversos fatores, como o tipo e o tamanho das lesões
Neste artigo, você vai ler:
O HPV na gravidez pode gerar inúmeras dúvidas e preocupações, mas as futuras mães podem ficar tranquilas, pois há tratamento específico para tratar a infecção e viver normalmente.
Qual o risco do HPV em gestante?
Durante a gravidez, o HPV pode ocasionar o aumento do número de verrugas na região vaginal devido às alterações hormonais, modificações do sistema imunológico e aumento da vascularização da região.
O HPV pode ser tratado na gravidez?
Sim, porém o tratamento dependerá de diversos fatores, como o tipo e o tamanho das lesões. O médico especialista é responsável por analisar a melhor forma de tratamento para a doença.
Vale ressaltar que é muito importante que a mulher seja vacinada contra o HPV antes de engravidar.
Posso tomar a vacina HPV na gestação?
Não. A vacina HPV é contraindicada para gestantes.
Caso a mulher tenha iniciado o esquema de vacinação e engravidado, deve retomar o esquema apenas após o nascimento do bebê. Não há necessidade de refazer nenhuma dose, só completar as que faltaram.
Quem tem HPV pode passar para o bebê?
Na hora do parto, mesmo que que os bebês sejam contaminados, geralmente não chegam a apresentar quaisquer sinais da doença.
Apesar disso, há a possibilidade de contaminação, que pode se manifestar através da região oral, genital, ocular e laríngea.
O médico deverá analisar se as verrugas genitais estão presentes dentro do canal de parto ou em áreas por onde o bebê passará e poderá entrar em contato com o vírus. A avaliação permitirá ao médico indicar a cesariana ou o parto normal e evitar que o bebê tenha contato com o vírus.
Quem tem o HPV pode engravidar?
Sim, quem tem o vírus pode engravidar normalmente. No entanto, caso exista presença de lesões pré-malignas ou malignas que estejam em tratamento, é recomendado aguardar.
Qual exame detecta HPV na gravidez?
O exame de Papanicolau é o preventivo mais comum para o HPV. É capaz de detectar alterações nas células causadas pelo vírus, que podem vir a se tornar câncer de colo do útero.
Durante a gravidez, o exame é recomendado apenas até o quarto mês de gestação e não causa nenhum mal ao útero ou ao bebê.
FONTE: Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, infectopediatra e médica consultora em vacinas da Dasa.