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    Inovação com a Dasa: como melhorar a experiência do paciente?

    Evento destaca ferramentas e processos que focam no nosso bem-estar

    Por Samantha CerquetaniPublicado em 01/09/2022, às 15:47 - Atualizado em 25/05/2023, às 21:32

    Democratizar o acesso à saúde, oferecer o melhor atendimento e agilizar o diagnóstico e o tratamento de pacientes. Tudo isso com a ajuda de projetos inovadores. Esse foi o mote do evento “Inovação com Dasa”, que aconteceu no dia 25 de agosto.

    No evento, foram apresentados cases de diversas frentes de atuação da Dasa, como hospitais oncológicos, soluções diagnósticas e sequenciamento genômico. Só para você ter uma ideia, já estamos falando de iniciativas que fazem uso de tecnologia de realidade aumentada e impressão 3D na saúde.

    “Estamos investindo na criação de uma nova cultura. Hoje olhamos para o paciente como um todo, em toda a sua jornada: desde a atenção primária e não apenas em emergências. É fundamental a integração dos sistemas e a tecnologia para um tratamento mais eficiente”, destaca Romeu Domingues, co-chairman da Dasa.

    NOC (Núcleo de Operação e Controle): inovação nas operações

    Um dos cases apresentados no evento foi sobre o NOC, o Núcleo de Operações e Controle da Dasa, criado para melhorar os processos e a eficiência das operações.

    Por meio de um dashboard, que apresenta informações em tempo real, hospitais e laboratórios da rede são gerenciados de forma mais efetiva e é possível checar a disponibilidade de leitos, internações cirúrgicas e altas médicas.

    Para isso, são usadas ferramentas de Analytics, Artificial Intelligence e Machine Learning. A análise de dados, dia a dia, também permite a tomada de decisões estratégicas. E quem ganha é o paciente, que é atendido quando mais precisa.

    “A inspiração para a criação desses processos vieram do setor de aviação, que não admite falhas. Conseguimos acompanhar em tempo real toda a nossa rede, desde a alta de pacientes ou atraso em pedidos de autorização das operadoras de saúde. A Medicina não é uma ciência exata, mas precisamos antecipar soluções e tomar decisões rapidamente e de forma assertiva”, afirma Emerson Gasparetto, diretor-geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa.

    Inovação e tecnologia em oncologia

    Estima-se que ocorram 625 mil novos casos de câncer a cada ano do triênio 2020-2022, de acordo com o Inca. Para transformar a jornada do paciente com câncer, a Dasa transformou a área de oncologia em uma unidade especializada de assistência e de negócios.

    “O nosso objetivo na área de oncologia é antecipar o diagnóstico, priorizar cirurgias e oferecer uma rede de saúde integrada. Já reduzimos de 60 para 15 dias o tempo médio para o início do tratamento do câncer”, complementa Gustavo Fernandes, diretor de oncologia da Dasa.

    Projeto Genov

    Durante o evento, também foi apresentado o projeto Genov, projeto de vigilância genômica do vírus Sars-CoV-2, com abrangência nacional, idealizado pela Dasa.

    “Era nosso dever cívico e científico iniciar essa vigilância. Tivemos amostras de todo o país e foi o maior projeto científico que já participei; no futuro, poderemos monitorar doenças causadas por outros agentes. Porém, nossa intenção é trabalhar cada vez mais com saúde, não com a doença”, expõe José Eduardo Levi, virologista e superintendente de pesquisa e desenvolvimento e novos produtos da Dasa.

    IA, realidade aumentada e impressão 3D

    Além da genômica, a Dasa vem explorando projetos voltados para biodesign, realidade aumentada, tecnologias de impressão 3D, metaverso e inteligência artificial (IA).

    O Biodesign Lab, parceria da Dasa com a PUC-Rio, foi apresentado por Heron Werner, ginecologista e coordenador do projeto. Inaugurado em 2021, atua principalmente em três frentes: laboratório de bioimpressão 3D, laboratório de manufatura aditiva (com diversas tecnologias disponíveis) e laboratório de simulação em realidade virtual.

    “No futuro, vamos ampliar as pesquisas de tecnologias 3D, envolvendo diversos domínios do conhecimento e levando a outras especialidades da área médica. Estamos começando na parte de bioimpressão”, explica.

    Durante o evento, Werner mostrou que uma das ações mais recentes do projeto foi a separação dos craniópagos Arthur e Bernardo, que nasceram com os cérebros ligados. Ao todo, foram realizadas nove cirurgias para separá-los e o laboratório Biodesign contribuiu durante todo o processo.

    Réplicas dos cérebros das crianças foram impressas em 3D, o que auxiliou na tomada de decisões dos especialistas em cada etapa. Também usaram o metaverso para realizar a cirurgia de forma efetiva. Dessa forma, a equipe médica conseguiu discutir os próximos passos, observando cada detalhe por meio da realidade virtual.

    Já Felipe Kitamura, superintendente de inovação médica da Dasa, destacou a importância da Inteligência Artificial para o diagnóstico precoce de doenças e para o desenvolvimento de soluções práticas, como o desenvolvimento de algoritmos para otimizar toda a jornada diagnóstica.

    “A inteligência artificial veio para somar e não visa substituir os médicos. É mais uma ferramenta bastante eficaz, que contribui para agilizar os processos em muitas outras etapas, resultando, por exemplo, em exames de imagem mais rápidos e eficientes”, resume.

    Foto: Shutterstock

    Já Victor Gadelha, Head de Inovação Hospitalar, destacou os cases de sucesso em IA, como os algoritmos para quantificar o acometimento pulmonar pela covid-19 na Tomografia Computadorizada, para analisar a idade óssea pelo raio-x e ainda para calcular o volume de gordura abdominal. “É possível extrair uma combinação de fontes de dados para prever desfechos e oferecer um atendimento especializado”, destaca.
    Melhorar a experiência do usuário

    Outro case de inovação apresentado foi o Nav, plataforma de saúde digital da Dasa. Ela reúne desde consultas médicas a históricos de exames em um único ambiente digital, consolidando os dados dos pacientes que usufruem dos serviços da rede. Atualmente, mais de 4 milhões de pacientes já usam a plataforma super conectada e fácil de usar.

    “A nossa missão, independentemente de qual frente da Dasa está agindo, ou em qual região do país, é colocar o paciente no centro da nossa estratégia e cuidado”, esclarece Andrea Dolabela, diretora-geral de Produtos, Marketing, Experiência e Analytics da Dasa.

    Para ela, tornar a jornada mais simples aproxima o paciente do médico e antecipa os tratamentos, integrando informações de forma simples e personalizada. “A experiência está justamente na informação e na personalização. É isso que agrega valor e conecta médicos e pacientes em uma jornada de fato”, completa.

    Sustentabilidade em saúde

    Durante o evento, a empresa mostrou suas ações que envolvem os pilares ambiental, social e de governança. O intuito é ser a saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa.

    Um exemplo disso é que o Biodesign Lab também já realiza testes para utilizar resíduos hospitalares como material de impressão 3D. Outra ação importante foi a reutilização de mais de 1,2 milhão de aventais cirúrgicos, confeccionados com um material especial, durante a pandemia no Hospital Nove de Julho.

    Para Leonardo Vedolin, diretor-geral médico e de cuidados integrados da Dasa, o caminho é focar na efetividade, segurança e centrar o cuidado no paciente, sem abrir mão da sustentabilidade.
    “Nossa proposta de valor é encontrar uma forma de oferecer uma saúde eficiente e acessível. Não vamos abrir mão da efetividade, nem da segurança. Nosso foco é o paciente, oferecer o que ele precisa, na hora que ele precisa. Isso é eficiência”, conclui.

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