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    Androstenediona: como ela influencia no metabolismo do corpo humano?

    Hormônio produzido pelas glândulas adrenais e gônadas tem papel importante na produção de estrogênio e testosterona

    Por Danielle SanchesPublicado em 03/01/2025, às 16:36 - Atualizado em 10/01/2025, às 16:12

    androstenediona

    Apesar de menos conhecida pela maioria das pessoas, a androstenediona é um hormônio com papel importante no equilíbrio hormonal do organismo e até na fertilidade de homens e mulheres. Por outro lado, problemas relacionados aos níveis deste hormônio podem indicar distúrbios importantes, como doenças endócrinas ou problemas metabólicos. Mas o que exatamente é a androstenediona e como ela impacta a saúde? Vamos falar mais sobre isso a seguir.

     

     

    Androstenediona: o que é? 

    A androstenediona é classificada como um hormônio esteroide precursor, ou seja, é uma substância que serve como base para a produção de outros hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio.  

    Ela é sintetizada principalmente nas glândulas adrenais, nos ovários (nas mulheres) e nos testículos (nos homens) e pode variar de quantidade ao longo da vida, com a idade.  

    Além de sua atuação com os hormônios sexuais, a androstenediona também é responsável por regular aspectos do metabolismo, do crescimento muscular e da distribuição de gordura corporal.  

     

    Para que serve o exame de androstenediona? 

    A dosagem de androstenediona é utilizada para avaliar os níveis desse hormônio no sangue, ajudando a diagnosticar uma série de condições relacionadas ao sistema endócrino.  

    Entre as aplicações mais comuns estão o diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita (distúrbio genético que afeta a produção de hormônios pelas glândulas suprarrenais), tumores nas glândulas adrenais (órgãos localizados acima dos rins, responsáveis pela produção de hormônios como cortisol, adrenalina e aldosterona) ou nas gônadas (testículos nos homens e os ovários nas mulheres), e ainda distúrbios que afetam a produção de hormônios sexuais. 

    Esse exame também pode ser usado para identificar casos de puberdade precoce ou atrasada, além de monitorar tratamentos relacionados a alterações hormonais. 

     

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    Sintomas da alteração nos níveis de androstenediona 

    A alteração dos níveis de androstenediona pode desencadear sintomas que variam de acordo com a causa desse desequilíbrio (excesso ou a deficiência do hormônio). Os sintomas incluem: 

    • Em mulheres: aumento de pelos no rosto e corpo (hirsutismo), acne severa e irregularidades menstruais. 
    • Em homens: redução na fertilidade e alterações no desejo sexual. 
    • Em crianças: desenvolvimento sexual precoce ou atraso significativo. 

     

    Quando o exame de androstenediona é indicado? 

    O exame de androstenediona geralmente é solicitado quando há suspeitas de distúrbios hormonais ou quando os sintomas descritos acima estão presentes. De modo geral, o exame pode ajudar no diagnóstico das seguintes condições: 

    • Hiperplasia adrenal congênita; 
    • Tumores nas glândulas adrenais ou nos ovários/testículos; 
    • Distúrbios no ciclo menstrual ou infertilidade. 

    O exame também pode ser requisitado para monitorar o progresso de tratamentos que envolvam terapia hormonal. 

     

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    Preparo 

    Para realizar o exame de androstenediona, não é necessário nenhum preparo especial. No entanto, é importante informar ao médico sobre quaisquer medicamentos que esteja utilizando, já que alguns medicamentos podem interferir nos resultados do exame. 

     

    Como o exame de androstenediona é feito? 

    O exame de androstenediona é realizado por meio de uma coleta simples de sangue. Após a coleta, a amostra de sangue é enviada para o laboratório, onde é realizada a dosagem da androstenediona. 

    É importante ressaltar que o exame de androstenediona deve ser interpretado pelo médico em conjunto com outros exames e a história clínica do paciente. O resultado do exame, por si só, não é suficiente para estabelecer um diagnóstico.

     

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    Fonte: Dra. Cristina Khawali, endocrinologista e diretora médica de análises clínicas na Dasa

     

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