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    Imunoglobulina E (IgE): entenda o papel dela no surgimento das alergias

    Exame que dosa essa proteína auxilia no diagnóstico de diversas doenças

    Por Danielle SanchesPublicado em 30/12/2024, às 15:57 - Atualizado em 10/01/2025, às 09:28

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    Exame que dosa essa proteína auxilia no diagnóstico de diversas doenças 

    Você já ouviu falar das imunoglobulinas? Talvez você as conheça pelo nome mais popular delas: anticorpos. Essas células são fundamentais para as defesas do nosso corpo – mas, em alguns casos, podem apresentar um “mau” funcionamento e gerar problemas, como doenças autoimunes. No caso da imunoglobulina E (IgE), a proteína está associada a uma série de alergias e, por isso, é um marcador importante em exames médicos para diagnóstico e monitoramento de diversas condições alérgicas.  

     

     

    Imunoglobulina E (IgE): o que é e para que serve o exame? 

    A imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo produzido por células do sistema imunológico conhecidas como plasmócitos. Assim como outros anticorpos, sua principal função é defender o organismo contra agentes estranhos.  

    Diferentemente de outras imunoglobulinas (como IgG e IgA), no entanto, IgE está fortemente associada a reações alérgicas imediatas. Quando uma pessoa sensibilizada entra em contato com um alérgeno (como pólen, por exemplo), a IgE se liga aos mastócitos e basófilos, desencadeando a liberação de histamina e outras substâncias inflamatórias, causando sintomas característicos de alergia, como coceira, espirros, inchaço e congestão nasal 

    E casos raros, a reação alérgica pode ser mais grave e intensa, como na anafilaxia, quando pode ocorrer edema (inchaço) da glote, queda de pressão arterial e dificuldade de respirar, colocando a vida do indivíduo em risco. 

    Nesse contexto, o exame da imunoglobulina E (IgE) é uma análise laboratorial que serve para medir os níveis dessa proteína no sangue. Esse exame é amplamente solicitado em situações de suspeita de alergias ou outras condições relacionadas ao sistema imunológico.  

    Por meio dele, é possível identificar a sensibilidade do organismo a determinados alérgenos, auxiliando no diagnóstico de doenças como rinite alérgica, asma e dermatite atópica, entre outras. Além disso, o exame pode ser útil em situações de monitoramento de condições inflamatórias ou infecciosas.

     

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    Quando o exame Imunoglobulina E (IgE) é indicado? 

    O exame de imunoglobulina IgE pode ser requisitado quando há suspeita de condições como: 

    • Alergias respiratórias, como rinite alérgica e asma; 
    • Dermatite atópica e outras alergias da pele; 
    • Alergias alimentares; 
    • Infecções parasitárias; 
    • Reações anafiláticas ou de hipersensibilidade. 

    Esse exame também pode ser parte da investigação de sintomas inespecíficos, como urticária recorrente, dificuldade respiratória ou problemas gastrointestinais sem causa aparente.

     

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    Como o exame é feito? 

    O exame de imunoglobulina E (IgE) é realizado por meio de uma coleta de sangue simples, que pode ser feita no laboratório ou em casa.  

    Para obter mais informações sobre onde realizar o exame, consultar preços e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar nossa plataforma de agendamentos online. 

     

    Imunoglobulina E (IgE) baixa: o que pode ser? 

    Nível baixo de imunoglobulina E (IgE) no sangue não é uma condição comum. Caso ela apareça, algumas causas para isso podem ser:  

    • Deficiências imunológicas congênitas; 
    • Certas doenças autoimunes que comprometem a produção de anticorpos; 
    • Uso de medicamentos imunossupressores. 

     

    Imunoglobulina E (IgE) alta: o que pode ser? 

    O aumento no nível de imunoglobulina E (IgE) no sangue é geralmente associado a reações alérgicas e infecções parasitárias. Portanto, algumas das possíveis causas incluem: 

    • Rinite alérgica, asma e outras alergias respiratórias; 
    • Dermatite atópica e urticária crônica; 
    • Reação a infecções por fungos, como micoses de pele; 
    • Infecções por parasitas, como ascaridíase e esquistossomose; 
    • Condições genéticas raras, como a síndrome de hiper-IgE (HIES) ou síndrome de Job, que afeta o funcionamento do sistema imunológico. 

     

    Qual médico procurar? 

    Se houver necessidade de investigar os níveis de imunoglobulina E (IgE) no organismo, o paciente pode buscar a orientação de um alergologista ou imunologista, profissionais especializados no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sistema imunológico. Em casos de suspeita de infecções parasitárias, um infectologista também pode ser consultado.

     

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