Grelina: o que você sabe sobre o hormônio da fome?
Produzida no estômago, ela comanda o apetite, a saciedade e afeta o metabolismo

A principal função da grelina é informar ao cérebro que o corpo precisa de energia. É como se este hormônio disparasse um alarme que toca no estômago vazio.
Neste artigo, você vai ler:
Segundo pesquisas recentes, dietas muito restritivas podem aumentar a produção de grelina. E esta alteração pode persistir por até um ano após a dieta. Isso explica o chamado “efeito sanfona”. É o corpo lutando para voltar ao seu peso original.
Grelina: o que é?
A grelina é um peptídeo hormonal conhecido como o “hormônio da fome”. Sua produção acontece principalmente no estômago, e seus níveis sobem quando o estômago está vazio. E isso aumenta o apetite e a sensação de fome.
Depois das refeições, os níveis de grelina caem e outros hormônios ligados à saciedade entram em ação. O cérebro é avisado que os estoques de energia foram repostos. E que a pessoa pode parar de comer.
Função da grelina
A principal ação da grelina é enviar o aviso de fome ao cérebro. Isso acontece ativando neurônios pró-fome no hipotálamo. Além de “abrir o apetite”, outras funções da grelina seriam estimular a liberação de GH, o hormônio do crescimento (GH) e atuar na regulação do metabolismo de carboidratos e na deposição de gordura.
O que as alterações nos níveis de Grelina podem indicar?
As alterações nos níveis de grelina refletem o estado nutricional do corpo. Em geral, níveis muito elevados indicam jejum ou hipoglicemia. E níveis cronicamente alterados podem indicar condições metabólicas e de peso.
Níveis acima do esperado
O jejum prolongado eleva os níveis de grelina, o que serve como um mecanismo do corpo para lutar contra a perda de peso. As dietas restritivas aumentam a grelina, alteração que pode durar até um ano após o fim da dieta.
Em quadros de anorexia nervosa e caquexia, os níveis também ficam altos. É a tentativa do corpo de aumentar o apetite e preservar energia. E também ficam elevado no caso da Síndrome de Prader-Willi, uma condição genética rara caracterizada por obesidade severa.
Por fim, estudos recentes indicam que a curta duração do sono está associada a níveis elevados de grelina. E isso aumenta o risco de obesidade.
Níveis abaixo do esperado
A ingestão de alimentos, especialmente carboidratos e proteínas, diminui a liberação de grelina. E isso é o esperado, faz parte do metabolismo.
Já pessoas obesas tendem a ter níveis basais de grelina reduzidos. No entanto, muitas delas não conseguem suprimir a grelina adequadamente após a alimentação. Essa supressão inadequada após a refeição contribui para a sensação contínua de fome.
Além disso, a cirurgia bariátrica causa uma redução significativa na grelina sérica. Isso é parte do mecanismo que resulta na perda de peso eficaz.
Quando o exame é indicado?
O exame para medir os níveis de grelina não é de rotina. A dosagem pode ser realizada em cenário de pesquisa científica, principalmente em estudos de:
- Obesidade e controle do apetite,
- Bypass gástrico,
- Síndrome de Prader–Willi,
- Metabolismo energético.
Como o exame é feito?
Trata-se de um exame de sangue comum. O jejum de 12 horas é geralmente recomendado, para garantir que os níveis basais do hormônio sejam medidos.
Exame Grelina: preço e onde agendar
Para consultar valores, localizar o laboratório mais próximo e fazer seu agendamento, basta acessar a nossa plataforma digital.
Exame Grelina em casa
Com o atendimento domiciliar, você pode fazer esses exames em casa. Nós vamos até você e sem taxa de deslocamento. Para obter mais informações e realizar seu agendamento, acesse a nossa plataforma digital.