HPV na garganta: condição é mais comum em homens
Infecção é causada por vírus transmitido durante atividades sexuais
A infecção por HPV é uma das mais frequentes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Embora seja mais comum contrair HPV genital, também existem casos de HPV na garganta.
Geralmente, o HPV na garganta é transmitido por sexo oral ou pelo contato entre bocas. Essa condição atinge mais os homens do que as mulheres.
Neste artigo, você vai ler:
Quais são os sintomas de HPV na garganta?
A maioria das pessoas com HPV na garganta não têm sintomas e o vírus acaba sendo eliminado pelo sistema de defesa do indivíduo.
Porém, também é possível que os indivíduos desenvolvam verrugas na garganta, na boca, na língua ou na mucosa da bochecha.
Há ainda alguns casos em que o HPV evolui para câncer de garganta. Nessas situações, que são mais frequentes em homens, o paciente pode apresentar rouquidão e incômodo para engolir.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de HPV na garganta costuma ser feito de maneira clínica por um médico otorrinolaringologista, que analisa a garganta e a boca do paciente com lentes de aumento para avaliar a presença de lesões.
HPV na garganta pode virar câncer?
HPV é um termo utilizado para se referir a um grupo de vírus – o papilomavírus humano. Dentro desse grupo, existem os HPV de baixo risco para câncer e os HPV de alto risco para câncer.
Então, sim, HPV na garganta pode virar câncer, a depender do tipo de vírus em questão. O risco de um tumor maligno são maiores quando a infecção é pelo HPV 16 ou pelo HPV 18.
No entanto, vale dizer que a evolução do HPV na garganta para câncer acontece somente na minoria dos casos.
Qual é o tratamento para HPV na garganta?
Não existe um medicamento específico para o vírus. Por isso, o tratamento é focado nas lesões, que podem ser removidas por diversas técnicas, como a cauterização.
Vacina HPV previne contra HPV na garganta?
A vacina HPV diminui os riscos de contrair HPV, sendo a principal forma de se proteger contra essa doença.
A vacina quadrivalente age contra dois tipos de HPV de baixo risco (6 e 11) e contra dois de alto risco (16 e 18). Ela está disponível na rede pública para meninos e meninas de 9 a 14 anos e para mulheres e homens imunossuprimidos de 9 a 45 anos.
Já a vacina nonavalente abrange dois tipos HPV de baixo risco (6 e 11) e sete de alto risco (16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58), sendo fornecida pela rede privada.
Qual médico procurar?
Geralmente, pacientes com HPV na garganta são avaliados e acompanhados por um médico otorrinolaringologista. Já os casos de câncer costumam ser tratados por um cirurgião de cabeça e pescoço.