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    Vivendo a menopausa

    Esse período é único para cada mulher. Mas trocar informações e experiências deixa tudo mais leve

    Por Adri CoelhoPublicado em 03/10/2022, às 16:04 - Atualizado em 03/10/2022, às 16:06
    Foto: Shutterstock

    A menopausa está lá: em artigos científicos, em matérias jornalísticas, com dicas profundas e, ao mesmo tempo, didáticas. Mas, ainda estamos aprendendo sobre a menopausa, não é? Eu estou. E você? Vou dividir com vocês minha experiência nesse processo.

    Desde os primeiros fogachos, mais conhecidos como “onda de calor”, eu me abri para entender essa fase da nossa vida, que marca o fim da fase reprodutiva e o início de uma etapa de novas produções independentes e inerentes à reinvenção dos 50 + que estamos trazendo ao mundo.

    Lendo assim parece que é uma transição mágica. Que fique claro: não é. Eu sentia oscilações de calores, calafrios noturnos e mudanças de humor repentinas. Como não tinha ideia de que tudo teria solução, vivia assustada e com medo.

    Eu não sabia, por exemplo, que existe mais de um tipo de tratamento para o período da menopausa e que eu poderia, portanto, escolher o tratamento mais adequado para o meu organismo.

    Hoje eu sei que aquilo que acontece ou que funciona com minha amiga e/ou irmã é completamente diferente do que pode acontecer/funcionar para mim ou para você. Sei que apesar de sintomas comuns, o climatério, nome dado ao período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa, é individual e precisa de cuidados específicos para cada pessoa.

    E foi essa a informação que me ajudou a fazer as pazes com o meu corpo, com a vida, e que me mostrou que, depois da menopausa, pode começar uma estrada de vida nova.

    O Viva, meu perfil no Instagram (@vivaacoroa) é essa estrada, nasceu da minha menopausa. Eu não tinha plena consciência do que estava acontecendo, queria trocar, me informar e não encontrava respostas e interlocutores.

    As matérias e artigos sobre o assunto não eram tão comuns há cinco anos, e a gente sabe disso. Para encontrar a ginecologista certa, também houve sufoco e tempo dedicado. E foi só com conhecimento que eu comecei a me sentir mais segura. Se o Nav existisse na época, possivelmente a minha jornada teria sido mais leve.

    Informação é poder. Aos 52 anos, eu fui ousada, eu me questionei, questionei o mundo e me informei. Desde então, eu aprendo diariamente, entre tombos e conquistas.

    Conhecer melhor o que eu estava vivendo me empoderou a ponto de eu querer empoderar outras mulheres. Na época, a menopausa era um tabu e a saúde era vista de forma segmentada e não como um cuidado integrado como o Nav e a Dasa fazem hoje. Eu entendi que, como nós, a ciência também está aberta a aprender sobre a menopausa. A inovação está cada vez mais veloz e eficaz — por isso procuro me cercar de pessoas e empresas visionárias, especialmente ao que se refere ao bem-estar.

    Deixo aqui, então, os top 10 sintomas de que a menopausa está chegando:

    • 10º lugar: Cabelos e unhas começam a ficar diferentes. Mais finos e quebradiços, por exemplo
    • 9º lugar: Um pouco de insônia
    • 8º lugar: Uma certa melancolia
    • 7º lugar: A memória pode nos enganar
    • 6º lugar: A ansiedade pode chegar ou se agravar
    • 5º lugar: Aumento de irritabilidade
    • 4º lugar: Infecções de urina e ginecológicas
    • 3º lugar: Dificuldade de esvaziar a bexiga
    • 2º lugar: Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo
    • 1º lugar: Os famosos fogachos

    Espero que dividir minha experiência com vocês possa ter ajudado. Afinal, a saúde é a nossa base inquestionável e eu quero aprender mais, viver melhor e ter mais vitalidade.

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