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    Os benefícios e os malefícios do café

    Quando consumido com moderação, o café pode ajudar na proteção das células

    Por Tiemi OsatoPublicado em 25/07/2022, às 10:04 - Atualizado em 25/05/2023, às 15:15
    Foto: Shutterstock

    Seja em casa, no trabalho ou em restaurantes, o café está mais do que presente na vida dos brasileiros. Essa é, inclusive, a segunda bebida mais consumida por aqui, ficando atrás somente da água, de acordo com uma pesquisa feita em 2021 e divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

    Neste artigo, você vai ler:

    Vale a pena, então, entendermos direitinho os efeitos dessa bebida no nosso organismo. 

    Café faz bem?

    Um dos efeitos mais bem-vindos do café é a liberação de estimulantes naturais como a dopamina e a adrenalina, hormônios que nos deixam mais motivados e dispostos.

    Esse aumento da disposição (tanto física como mental) costuma ser observado duas horas após a ingestão de cafeína, que é capaz de estimular nosso sistema nervoso central.

    Outro benefício importante está relacionado às substâncias antioxidantes do café, que conseguem auxiliar na proteção das células e reduzir o risco de inflamações. Dentro desse grupo estão os ácidos clorogênicos, responsáveis, em grande medida, pela propriedade antioxidante e também com potenciais ações antibacteriana, antiviral e anti-hipertensiva.

    A bebida contém ainda minerais, vitaminas e flavonoides — compostos úteis para a circulação sanguínea.

    Mas sabe aquela história de que cada um é cada um? Então, também se aplica aqui. Os efeitos do café não necessariamente são iguais em todas as pessoas. Eles variam conforme a idade, o peso e o metabolismo.

    Além disso, é importante destacar que os benefícios da bebida estão associados a doses moderadas.

    Café pode fazer mal?

    O excesso de café, por sua vez, pode ser perigoso especialmente por conta da cafeína. No geral, considera-se prejudicial consumir mais de 400 mg dessa substância por dia —  lembrando que cada cápsula tem, em média, 72 mg de cafeína.

    Ultrapassar esse limite pode causar taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), alteração no ciclo de sono e irritação na mucosa gástrica e no intestino.

    No âmbito psicológico, pode provocar crises de ansiedade e gerar nervosismo.

    E, em casos raros, existe a possibilidade de overdose de cafeína, atrelada a aceleração cardíaca, tonturas, descontrole muscular e dificuldade para respirar. 

    Fontes: Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e endocrinologista e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Livia Hasegawa, nutricionista funcional; Vanderli Marchiori, nutricionista integrante da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN).

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