Pode comer ovo todo dia?
O ovo é considerado um alimento saudável que pode integrar todas as refeições principais
Neste artigo, você vai ler:
Com o aumento do preço da carne, o ovo ganhou mais destaque nas refeições. De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), cada brasileiro consumiu, em média, 255 ovos em 2021.
Além de ser um alimento versátil, é bastante nutritivo e pode fazer parte de uma dieta saudável e equilibrada. Você sabia que o ovo é fonte de proteína e possui ainda vitaminas e minerais?
Outra boa notícia é que o ovo pode ser consumido todos os dias pela maioria das pessoas: a quantidade recomendada varia de uma a três unidades, dependendo das necessidades e preferências individuais.
Se você gosta de ovo, confira abaixo os principais benefícios e quais são as restrições de consumo desta fonte de proteína.
É bastante nutritivo
O ovo se destaca pela quantidade de proteínas: a composição de um ovo de tamanho médio contém 6,5g do nutriente. Por isso, o consumo regular do alimento contribui com a síntese de hormônios, enzimas, formação de músculos e saciedade. Sendo assim, incluir o ingrediente na dieta pode ajudar a perder peso.
Contém também vitaminas D, E, A e do complexo B. E possui minerais como cálcio, ferro, magnésio, potássio, zinco, selênio e antioxidantes que protegem e fortalecem o organismo.
Melhora a função cerebral
Uma pesquisa divulgada no The American Journal of Clinical Nutrition mostrou que o ovo melhora o desempenho cerebral e reduz o risco de demências. O benefício acontece por conta de uma substância chamada colina. Ela contribui com o desenvolvimento da região do cérebro associada à memória.
Faz bem para os olhos
Os ovos contêm luteína e a zeaxantina, antioxidantes que se acumulam na retina. Por conta disso, o consumo regular pode diminuir o risco de catarata e degeneração muscular, doenças comuns que afetam a visão.
Pode ser consumido todo dia
O ovo pode ser consumido em todas as refeições principais. No entanto, a recomendação é comer de um a dois ovos diariamente. Evite consumir com outros alimentos ricos em colesterol, como carnes vermelhas e embutidos.
Aumenta a massa muscular
A proteína mantém e repara os tecidos do corpo, incluindo os músculos. E o alimento, por ter leucina, um aminoácido que contribui com o ganho de massa muscular, reduz a velocidade da atrofia muscular, comum em idosos.
Ajuda a controlar a glicemia
Os ovos possuem poucos carboidratos e um índice glicêmico baixo. E também contribuem com o controle da glicemia (açúcar do sangue). Por isso, é considerado uma boa fonte de proteína para pessoas com diabetes, por exemplo.
O ideal aqui é consumir até três ovos por semana e, sempre que possível, evitar ovo frito ou preparações com muita gordura.
Contribui para ossos mais fortes
Por ter vitamina D, o ovo ajuda o organismo a absorver o cálcio de outros alimentos. Sendo assim, o consumo regular contribui com o fortalecimento ósseo.
O ovo faz bem ou mal para o colesterol?
O consumo de ovos sempre foi associado a uma absorção elevada de colesterol “ruim” e outras gorduras. No entanto, estudos mostram que quem ingere mais de um ovo por dia não apresenta um aumento significativo do colesterol total. Portanto, também não influencia no risco de doenças cardiovasculares, como infartos.
Isso porque os ovos contêm outros nutrientes que vão interagir entre eles. Essa interação permite, por exemplo, a formação intestinal de uma proteína que gera o aumento do colesterol de alta densidade, considerado “bom” e que regula assim o nível de colesterol “ruim” do organismo.
Quais são os riscos e as contraindicações?
O ovo cru ou mal cozido aumenta o risco de intoxicação alimentar, já que pode ter salmonela, bactéria que provoca mal-estar e sintomas como febre, diarreia e vômitos.
Ao comprar os ovos, opte por locais de confiança para garantir a procedência. Eles devem estar sempre embalados e é importante checar a data de validade e o selo de inspeção sanitária na embalagem.
Algumas pessoas podem ter alergias ou sensibilidade ao ovo. Nesses casos, o consumo não é indicado. Por fim, quem tem gastrite, insuficiência renal crônica e gordura no fígado deve consumir com moderação.