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    Cintilografia: conheça o exame e suas aplicações médicas

    Exame de imagem é indicado para diagnosticar diversas doenças, como condições cardíacas, ósseas, renais e da tireoide

    Por Danielle SanchesPublicado em 05/10/2023, às 16:59 - Atualizado em 08/04/2024, às 10:38

    Cintilografia

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    Diferentemente das tradicionais tomografias, a cintilografia é uma técnica avançada de exame que utiliza radiação para avaliar o funcionamento de órgãos e tecidos do corpo, oferecendo uma visão do metabolismo do organismo por meio não-invasivo.  

    Continue a leitura para saber mais sobre esse procedimento e quando ele deve ser feito.  

    O que é cintilografia? 

    A cintilografia é um exame de imagem da área da medicina nuclear que utiliza uma medicação radioativa (radiofármaco) para visualizar o funcionamento de órgãos e sistemas do nosso corpo. 

    Qual é a diferença entre tomografia e cintilografia? 

    A tomografia é um exame focado na anatomia e estrutura dos órgãos. Já a cintilografia é um exame funcional, ou seja, ele capta imagens da função desses órgãos e do sistema em que estão inseridos.  

    Quando a cintilografia é indicada? 

    A cintilografia é indicada quando há a necessidade de realizar diagnósticos sobre o funcionamento dos órgãos. É o caso, por exemplo, de distúrbios cardíacos, renais, tireoidianos e gastroesofágicos, bem como avaliações ósseas e de fluxo sanguíneo. 

    Tipos de cintilografia 

    Existem alguns tipos de cintilografia e cada uma delas tem indicação específica. Em todas (menos na pesquisa de refluxo), a realização é feita da mesma forma: por meio da aplicação de uma substância com pequena quantidade de radiação no corpo, o que irá permitir que o especialista faça a análise do funcionamento do organismo. Confira a seguir os principais: 

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    Cintilografia óssea 

    A principal indicação de cintilografia óssea é pesquisar possíveis metástases ósseas. A metástase óssea ocorre quando algum tipo de câncer se espalha para outras partes do corpo, incluindo os ossos. Tumores de mama e de próstata, por exemplo, têm maior probabilidade de atingirem esse tecido.  

    O exame também pode ser indicado para investigar infecção óssea (chamada de osteomielite), doenças reumatológicas (como artrite reumatoide) e hiperplasia condilar (aumento excessivo do osso da mandíbula).  

    Cintilografia do miocárdio 

    A cintilografia de perfusão miocárdica avalia a perfusão –ou irrigação sanguínea– do coração. É um exame recomendado quando há suspeita de isquemia, ou seja, obstrução de uma ou mais artérias coronarianas que levam o sangue para o coração.  

    Neste tipo de exame, o paciente é colocado sob estresse físico (simulado com medicamento ou na esteira de exercício) para que seja possível visualizar se o fluxo sanguíneo aumenta à medida que o coração bate mais rápido.  

    Quando existe uma isquemia ou infarto, a cintilografia de perfusão miocárdica vai mostrar uma parede do coração que recebe menos sangue. 

    Cintilografia renal 

    Existem duas formas de cintilografia renal: a estática e a dinâmica.  

    Na estática, é utilizada uma medicação chamada DMSA. O principal objetivo é estudar a função dos rins e se eles possuem alguma cicatriz, uma condição que pode acontecer em pacientes que têm infecção renal de repetição.  

    Já a dinâmica utiliza outra substância chamada de DTPA. Ela serve para avaliar se existe algum tipo de obstrução na saída da urina e se a obstrução é importante (e necessita de cirurgia) ou se é parcial (e, neste caso, não precisa de intervenção cirúrgica). 

    Cintilografia para pesquisa de refluxo 

    Esse tipo de cintilografia serve justamente para detectar a doença do refluxo gastroesofágico. Neste exame específico, o paciente ingere uma gota de material radioativo e, em seguida, ingere um líquido (como achocolatado, leite ou suco).  

    O especialista, então, vai analisar se o conteúdo do estômago irá voltar para o esôfago, provocando o problema.  

    Cintilografia da tireoide 

    A cintilografia de tireoide é indicada principalmente para analisar a suspeita de hipertireoidismo –doença que provoca um aumento na produção de hormônios da glândula. Quando a doença se confirma, a tireoide “brilha” durante o exame, mostrando um aumento de atividade anormal.  

    Além disso, quadros como a doença de Plummer podem provocar um aumento da produção hormonal causada por um nódulo autônomo na tireoide que pode ser detectado pela cintilografia.  

    Preparo para cintilografia 

    O preparo específico para a cintilografia vai depender de qual tipo será realizado. Alguns exames exigem a suspensão de medicamentos, por exemplo. Para saber qual o preparo específico para a sua cintilografia, entre na plataforma Nav. 

    Quais são os riscos do exame? 

    Felizmente, são raros os efeitos adversos que ocorrem durante a cintilografia. Alergias às medicações utilizadas, por exemplo, são consideradas pouco frequentes.  

    No caso da cintilografia de perfusão miocárdica, um médico cardiologista acompanha o exame para socorrer o paciente, caso ele sinta algum mal-estar durante o exame.  

    Cintilografia: preço e onde fazer? 

    Para consultar preços, obter mais informações sobre exames e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar o Nav Dasa. 

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    Fonte: Dalton dos Anjos, especialista em Medicina Nuclear da Dasa 

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