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    Espirometria: exame para avaliar a função pulmonar

    O exame é capaz de medir a capacidade de ar que entra e sai dos pulmões

    Por Raquel RibeiroPublicado em 14/06/2023, às 15:12 - Atualizado em 08/04/2024, às 14:15

    espirometria

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    Espirometria ou prova de função pulmonar é um dos exames mais comuns na pneumologia. Afinal, é com ele que é avaliada a saúde dos pulmões e feito o diagnóstico de doenças que acometem o funcionamento do órgão. 

    Para se ter ideia da importância de sua realização, é por meio da espirometria que são feitos os diagnósticos de sintomas como tosse crônica e a falta de ar. 

    O exame pode ser feito em crianças a partir de cinco anos (dependendo da capacidade de compreensão, já que depende da participação ativa do paciente) até os idosos. 

    A seguir, saiba mais detalhes sobre a espirometria. 

    O que é espirometria? 

    Espirometria é o exame capaz de medir a capacidade de ar que entra e sai dos pulmões. Trata-se de um procedimento indolor e de fácil execução. É feito por um técnico certificado em espirometria e laudado por um pneumologista. 

    Como é feito o exame de espirometria? 

    O exame é feito com um aparelho chamado pneumotacógrafo, semelhante a um tubo, feito exatamente para medir a velocidade do ar respirado pelo paciente. 

    Durante toda a realização da espirometria, o paciente permanece sentado e com um clipe nasal para evitar que o ar entre ou saia pelo nariz.  

    Primeiramente, o indivíduo insere o aparelho em sua boca. Sob as orientações de um técnico, realiza as manobras respiratórias que consistem em soprar o ar para dentro através do tubo e, em seguida, expirar para fora várias vezes até atingir os critérios de aceitabilidade e reprodutibilidade do programa.  

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    Preparação para exame de espirometria 

    Em primeiro lugar, o paciente deverá suspender o uso de broncodilatadores da seguinte forma:  

    • Broncodilatadores de longa duração: 24 horas antes do exame. 
    • Broncodilatadores de curta duração: 6 horas antes do exame. 

    Além disso, é necessário suspender, 6 horas antes do exame, a ingestão de alimentos que contenham cafeína, como café e chá-mate, por exemplo. O chocolate também deve ficar fora da lista. E ainda: 

    • Evitar cigarro (2 horas antes do exame) 
    • Evitar álcool (4 horas antes do exame) 

    Não é necessário jejum. Pelo contrário: antes do exame, recomenda-se que seja feita uma refeição leve.  

    Quem não pode fazer a espirometria? 

    A espirometria não é indicada para os seguintes casos: 

    • Pessoas com histórico de infarto do miocárdio, edema agudo, angina ou embolia pulmonar há menos de 30 dias. Nesses casos, deve-se aguardar o período de 30 dias a partir do evento para poder realizá-lo.  
    • Pessoas com hemoptise, ou seja, tosse com sangue. 
    • Pessoas com infecções respiratórias, como gripe, pneumonia ou com suspeita de tuberculose. Atualmente, é necessário aguardar pelo menos 15 dias de tratamento e redução de sintomas para o agendamento, uma vez que indivíduos nessas condições têm suas funções pulmonares alteradas. 

    Quais doenças a espirometria detecta? 

    A espirometria é capaz de detectar doenças obstrutivas como: 

    • Asma brônquica: É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, especialmente dos brônquios (tubo que leva o ar até os pulmões). Caracteriza-se por uma obstrução das vias aéreas, devido à inflamação da mucosa. 
    • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): trata-se de uma doença que leva à obstrução das vias aéreas. Não tem cura e a falta de ar pode ser sentida em atividades simples do dia a dia como subir as escadas ou trocar de roupa. 

    Além disso, auxilia no diagnóstico de doenças pulmonares intersticiais e neuromusculares. Alguns exemplos são: 

    • Fibrose pulmonar idiopática (FPI): doença genética, crônica e progressiva que afeta principalmente pulmões, pâncreas e sistema digestivo. 
    • Bronquiolites: infecção causada nos bronquíolos, onde ocorrem ramificações dos brônquios que levam oxigênio aos pulmões.   
    • Hiperresponsividade brônquica: aumento da sensibilidade que ocorre nos brônquios dos pacientes com asma. 

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    Fonte: Dra. Susana Pinheiro Pimenta, pneumologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. 

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