Exame Toxicológico: o que é e para que serve?

O exame toxicológico é um procedimento laboratorial que identifica a presença de drogas e outras substâncias no organismo humano. Ele pode ser realizado por diversos motivos, como para fins de medicina do trabalho, obtenção de carteira de habilitação ou acompanhamento de tratamento de dependência química. Continue a leitura para saber como o exame é feito e como ele é avaliado na hora de obter a CNH.  

O que é exame toxicológico?  

O exame toxicológico é uma análise laboratorial que busca identificar a presença de determinadas substâncias químicas no organismo utilizadas durante um período entre 90 e 180 dias após o último uso.  

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O teste pode ser solicitado devido a exigências feitas pelo local em que você trabalha, estuda ou para tirar a carteira de habilitação (CNH) nas categorias C, D ou E. 

As substâncias testadas para a emissão ou renovação da CNH e pelo Ministério do Trabalho são:  

• Anfetamina; 
• Cocaína e derivados; 
• Codeína; 
• Ecstasy (MDMA); 
• Maconha; 
• Metanfetaminas; 
• Heroína; 
• Morfina.

Como o exame toxicológico é feito? 

Para realizar o exame toxicológico, não é necessário nenhum preparo. O teste é feito por meio da coleta do cabelo ou pelos da pessoa examinada.   

Isso porque a queratina presente nos cabelos preserva as substâncias que foram utilizadas e metabolizadas por mais tempo que o sangue e a urina, por exemplo. Vale dizer que cabelos com química, como tinturas ou alisamentos, podem ser coletados normalmente para o exame.  

Para que serve o exame toxicológico? 

O exame toxicológico serve para identificar a presença de determinadas substâncias químicas no organismo durante um período entre 90 e 180 dias após o último uso.  

Ele pode ser requisitado por um psiquiatra (em consulta presencial ou via telemedicina) para acompanhar o tratamento de um paciente com vício em alguma substância, por exemplo; ou como parte da documentação necessária no processo de admissão de um emprego ou para obter a CHN.   

Exame toxicológico para CNH 

Desde 2021, a nova lei de trânsito brasileira obriga a realização do exame toxicológico para obter e renovar a carteira de motorista das categorias C, D e E. A nova determinação inclui uma análise periódica, não apenas quando for renovar ou obter a CNH, como era anteriormente.  

Agora, os condutores com menos de 70 anos deverão realizar o exame a cada 2 anos e 6 meses a partir da data da obtenção ou renovação da CNH. Para os condutores com 70 anos ou mais, a determinação é para que realizem o exame a cada 1 ano e 6 meses.  

Além disso, os condutores deverão se atentar ao prazo para renovar a carteira de motorista, que depende da faixa etária de cada um.   

• Condutores com menos de 50 anos: a CNH possui validade de 10 anos; 
• Condutores entre 50 e 70 anos: CNH válida por 5 anos; 
• Condutores acima de 70 anos: validade de 3 anos.

Caso o motorista não realize o exame no prazo correto, poderá ter seu documento suspenso e será impedido de realizar qualquer atividade profissional.  

Vale dizer que, em alguns casos, é importante também buscar o oftalmologista para avaliar se o indivíduo precisa de óculos para dirigir.  

Quanto tempo a droga fica no organismo para fazer Exame Toxicológico?  

O exame toxicológico é capaz de detectar a presença de substâncias no organismo durante um período entre 90 e 180 dias após o último uso.  

Como o resultado do exame toxicológico pode ser lido?  

Após análise laboratorial, há dois resultados possíveis para o exame toxicológico: negativo e positivo. Quando o resultado é negativo, significa que nenhuma substância foi encontrada no organismo dentro da janela de 90 a 180 dias.  

Já se o resultado for positivo, indica que houve uso de substâncias como maconha, cocaína, opiáceos (codeína), morfina, heroína, ecstasy, anfetamina e metanfetamina.  

Exame toxicológico: preço e onde fazer? 

Para obter mais informações sobre onde realizar o exame toxicológico, consultar preços e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar nossos canais de agendamento online.   

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Fonte: Dr. Gianfranco Zampieri, médico patologista clínico, diretor Médico dos laboratórios Salomão Zoppi