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O que é telemedicina e como ela funciona 

Modalidade oferece diversos benefícios tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde

Por Samantha CerquetaniPublicado em 14/06/2023, às 15:50 - Atualizado em 12/04/2024, às 12:31

Telemedicina
Fonte: Flávia Vidal, mastologista do Hospital Brasília 

Desde a pandemia de Covid-19, os atendimentos médicos à distância tornaram-se comuns e fundamentais para pacientes do mundo todo. Isso graças à telemedicina, modalidade que, com o uso da tecnologia, permite o atendimento médico à distância.

A telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independentemente do instrumento utilizado para esse contato (como computadores, tablets e smartfones). E a chamada teleconsulta (ou consulta virtual) é apenas uma de suas modalidades.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue por aqui para descobrir o que é telemedicina, como ela funciona e quais são os principais benefícios dessa prática.

O que é telemedicina

A telemedicina usa os recursos tecnológicos e de comunicação em uma plataforma, como computadores, tablets e smartphones, para realizar o atendimento médico à distância de forma mais acessível.

De forma geral, a telemedicina é um termo geral que abrange as diferentes formas com que um médico pode se comunicar e fazer o atendimento dos pacientes.

O médico usa a tecnologia da informática e telecomunicações para facilitar a troca de informações, aumentar a disponibilidade de diagnósticos e agilizar os tratamentos.

Portanto, envolve consulta e assistência médica à distância, encaminhamento para exames de urgência ou rotina, além de acompanhamentos, diagnósticos, encaminhamentos, entre outras ações.

Na prática, é bem simples: a prestação remota de serviços de saúde pode ser realizada por chamadas telefônicas, chats de vídeo, e-mails e mensagens de texto. 

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Benefícios da telemedicina

A telemedicina oferece diversos benefícios tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Entre eles, estão:  

  • Diminuição de barreiras geográficas
    Aumenta o acesso a médicos especialistas, mesmo quando o paciente se encontra em uma região mais remota. Não há necessidade de deslocamento para o atendimento.  
  • Diagnósticos mais precisos
    Há a possibilidade de contar com a opinião de diferentes profissionais de saúde ao facilitar o acesso a informações de laudos e exames.
  • Agilidade no atendimento
    Muitas redes médicas online oferecem acesso 24 horas por dia, sem necessidade de hora marcada, em casos de atendimento de urgência.
  • Redução de custos
    Como não há necessidade de deslocamento até o hospital ou clínica, reduz-se os gastos do paciente.
  • Segurança de dados e informações
    Os laudos e exames ficam armazenados, o que facilita o acesso às informações do paciente em diversos momentos, num ambiente digital seguro.
     

Telemedicina no Brasil

No Brasil, a telemedicina se iniciou na década de 1990, com a expansão da internet. Mas a modalidade se consolidou apenas com a pandemia de Covid-19 devido à necessidade de atendimento médico à distância.

Em maio de 2022, o CFM (Conselho Federal de Medicina) regulamentou a prática de telemedicina no país.

O documento define a telemedicina como um meio de exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde.

Além disso, desde dezembro de 2022, foi sancionada a lei que define e regulamenta a prática da telemedicina no Brasil. Portanto, os atos do profissional de saúde praticados nessa modalidade passam a ter validade em todo o território nacional.

Quem pode usar a telemedicina

Em geral, o uso de telemedicina é permitido para toda a área médica. De acordo com o CFM, para atuar com a modalidade, o médico deve ser inscrito nos Conselhos Regionais de Medicina e ter a autonomia para decidir se usa a telemedicina na prática médica.

Já em relação a população, não há restrições. Pessoas de todas as faixas etárias, gênero e condições de saúde podem usar a telemedicina. Os pacientes com doenças crônicas, por exemplo, podem se beneficiar do monitoramento remoto.  

Vale ressaltar que algumas situações de saúde não são adequadas para o atendimento à distância, e que médico e paciente têm autonomia para decidir ou não pelo uso da telemedicina.

Modalidades de telemedicina

A telemedicina usa metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados. Mas você sabia que ela é dividida em modalidades?

A seguir, veja as principais:  

Teleconsulta

Trata-se de uma consulta médica ou com outro profissional de saúde, realizada por meio de plataformas de telemedicina com sistemas de videoconferência. Acontece quando o médico e o paciente estão em locais diferentes. É o chamado médico virtual.

Também é conhecida como consulta virtual e se tornou uma forma segura e eficiente de realizar atendimento especializado sem precisar sair de casa.

Com a teleconsulta, você pode escolher um prestador de cuidados de saúde, marcar o atendimento, realizar a consulta, checar os exames e receber prescrições eletrônicas, por exemplo.  

Teleassistência

É um tipo de atendimento assistencial à distância com o objetivo de agilizar o acesso a cuidados médicos em situações de emergências ou fazer o acompanhamento de situações de risco. 

Telelaudo

É um laudo médico realizado à distância. Ele é gerado por um profissional da saúde que não se encontra fisicamente próximo ao local onde o exame foi feito. 

Semelhante ao laudo tradicional, o telelaudo contém informações sobre o paciente, indica qual exame foi realizado, a hipótese diagnóstica, interpretação do especialista, a conduta que deve ser utilizada. Além disso, o documento também deve ser assinado. 

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