Homocisteína: entenda quando o exame pode ser solicitado
A dosagem desse aminoácido é feita a partir de uma coleta de sangue
A alta concentração de homocisteína no sangue é conhecida como hiper-homocisteinemia e pode estar associada a várias condições.
Níveis elevados dessa substância podem ter relação com questões nutricionais, metabólicas, cardiovasculares ou genéticas.
Neste artigo, você vai ler:
O que é homocisteína?
A homocisteína é um tipo de aminoácido produzido pelo organismo humano. Essa substância atua na produção de proteínas e no funcionamento do sistema nervoso.
O excesso de homocisteína na corrente sanguínea pode prejudicar a parede das artérias e, assim, aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Para que serve o exame de homocisteína?
O exame de homocisteína pode ser solicitado pelo médico com o objetivo de auxiliar na investigação ou no acompanhamento de diversas condições, incluindo:
- Deficiências nutricionais;
- Distúrbios metabólicos;
- Doenças cardiovasculares;
- Condições genéticas.
Esse teste também pode ser uma das ferramentas utilizadas para avaliar o risco de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e outros quadros relativos à saúde do coração.
Como o exame é feito?
O exame de homocisteína é feito a partir de uma coleta simples de sangue. Para esse procedimento, o laboratório responsável pode solicitar o jejum:
- De 6 a 8 horas no caso de adultos e crianças a partir de 5 anos;
- De 6 horas no caso de crianças entre 1 e 4 anos;
- Com espaço de 3 horas entre as mamadas no caso de crianças menores que 1 ano.
Valores de referência da homocisteína
Em geral, resultados de 5,0 a 15,0 micromoles/L são considerados normais no exame de homocisteína.
Homocisteína alta: o que pode ser?
A alta concentração de homocisteína no sangue é chamada de hiper-homocisteinemia.
Níveis elevados desse aminoácido podem ser causados por diversas condições e fatores como:
- Deficiências nutricionais (falta de vitaminas B6, B12 e ácido fólico, por exemplo);
- Insuficiência renal;
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Medicamentos (anticonvulsivantes e metotrexato podem interferir no metabolismo da homocisteína);
- Idade (os níveis de homocisteína tendem a aumentar com a idade);
- Doenças cardiovasculares;
- Condições genéticas (como uma mutação no gene MTHFR e uma doença rara chamada homocistinúria).
Qual médico procurar?
É importante retornar ao médico que solicitou o exame de homocisteína para que ele interprete o resultado.
Se for necessário, esse profissional pode aprofundar a avaliação do caso para chegar a um diagnóstico e propor um tratamento específico.