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    Micose na virilha: o que causa e como tratar?

    Infecção fúngica afeta a área da virilha e que provoca coceira, vermelhidão e descamação

    Por Danielle SanchesPublicado em 18/06/2024, às 16:13 - Atualizado em 19/06/2024, às 10:38

    micose na virilha

    A micose na virilha é uma infecção fúngica que afeta a área da virilha e que provoca coceira, vermelhidão e descamação. É um problema comum, especialmente em regiões de clima quente e úmido, e pode afetar tanto homens quanto mulheres.  Apesar de não ser grave, é um problema que pode ser bastante incômodo. Veja abaixo quais as principais causas e como tratar.  

    O que é micose? 

    Micose é o termo geral usado para designar infecções fúngicas que ocorrem no corpo – mais comumente na pele, nas unhas ou no couro cabeludo, regiões com mais queratina, que é uma proteína que serve de alimento para esses microrganismos.  

    Diversos fungos são conhecidos por provocar infecções em seres humanos, como leveduras da família Candida (que provocam candidíase) e do gênero Trichophyton. 

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    O que pode causar micose na virilha? 

    A micose na virilha é causada por fungos que se proliferam em ambientes úmidos e quentes. Por isso, os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem: 

    • Uso de roupas apertadas e sintéticas (que impedem a ventilação e favorecem o acúmulo de calor e umidade no corpo); 
    • Compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas; 
    • Sistema imunológico enfraquecido; 
    • Doenças crônicas, como diabetes e obesidade, que aumentam o risco de infecções fúngicas; 
    • Uso de medicamentos tópicos ou orais com corticoides. 

    Vale dizer que atletas e pessoas que praticam atividades físicas intensas e com frequência estão particularmente suscetíveis ao aparecimento do problema.   

    Micose na virilha feminina 

    Nas mulheres, a micose na virilha geralmente aparece após o uso de roupas íntimas apertadas e sintéticas, que impedem a ventilação na área e podem aumentar o risco de infecção. 

    Micose na virilha masculina 

    Os principais fatores de risco para micoses em homens incluem o uso de roupas apertadas, sudorese excessiva e a prática de esportes com atrito, como ciclismo ou corrida. 

    Micose na virilha pode passar de uma pessoa para outra? 

    Sim, a micose na virilha pode ser contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato direto com a pele infectada ou com objetos contaminados, como roupas, toalhas e barbeadores. 

    Quais são os sintomas de micose na virilha? 

    Os principais sintomas da micose na virilha incluem: 

    • Mancha avermelhada na virilha que coça e descama; 
    • Coceira intensa e persistente; 
    • Sensação de queimação; 
    • Presença de pequenas bolhas ou bolinhas junto à mancha vermelha. 

    Qual médico procurar? 

    O médico especialista em diagnosticar e tratar a micose na virilha é o dermatologista. Na presença de algum dos sintomas descritos, é importante passar por uma consulta e investigar as causas do problema.  

    Como é feito o diagnóstico? 

    O diagnóstico de micose na virilha é geralmente clínico, baseado no exame visual das lesões. Em alguns casos, o dermatologista pode solicitar a coleta de amostras da pele para exame microscópico ou cultura fúngica, confirmando a presença de fungos. 

    Qual é o tratamento para micose na virilha? 

    O tratamento para micose na virilha inclui o uso de medicamentos antifúngicos, que podem ser tópicos (pomadas ou cremes) ou orais, dependendo da gravidade da infecção. Manter a área afetada limpa e seca também é importante para o sucesso do tratamento. 

    Pomada para micose 

    As pomadas antifúngicas são a primeira linha de tratamento para micose na virilha. Produtos contendo clotrimazol, miconazol ou terbinafina são facilmente encontrados nas farmácias — mas só devem ser usados após recomendação médica e sob orientação especializada. A automedicação não é recomendada.  

    Dicas para prevenir micoses 

    • Manter uma boa higiene pessoal; 
    • Usar roupas íntimas leves e de algodão; 
    • Evitar o uso de tecidos sintéticos, que impedem a ventilação da pele; 
    • Evitar ficar com roupas úmidas (molhadas ou suadas) por longos períodos,  
    • Não compartilhar itens pessoais (como toalhas e barbeador) com outras pessoas.  

     

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    Fonte: Dra. Vanessa Nobuko Toji, dermatologista do Hospital Nove de Julho (SP). 

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