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Pangastrite: o que é, causas e tratamento

Pangastrite é uma inflamação que acomete todas as regiões do estômago. Também é conhecida como gastrite enantematosa.

Fonte: Dra. Vanessa PradoMédica coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivoPublicado em 23/06/2023, às 15:25 - Atualizado em 12/04/2024, às 12:17

pangastrite

Uma inflamação que provoca dor, desconforto abdominal e até refluxo. Essa é a pangastrite, que, ao contrário da gastrite, não atinge somente uma parte do estômago, mas toda sua mucosa.  

Mas afinal, o que causa tal inflamação? Como é feito o tratamento? Essas e outras perguntas é o que visamos responder a partir de agora.  

O que é pangastrite?  

Trata-se de uma inflamação que acomete todas as regiões do estômago. Também é conhecida como gastrite enantematosa. 

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Sintomas da pangastrite 

Os principais sintomas associados a pangastrite são: 

  • Dor ou sensação de estufamento após as refeições; 
  • Desconforto na parte superior do abdômen; 
  • Aumento de gases intestinais: por conta da demora na digestão e de uma maior fermentação do alimento 
  • Refluxo: pois afeta a produção de ácido e a motilidade gástrica, ou seja, possibilita a contração do músculo, facilitando o retorno do líquido para a boca. 

O que causa pangastrite? 

A causa da pangastrite pode estar relacionada com questões como: 

  • Mastigação incorreta; 
  • Consumo de alimentos que irritam a mucosa do estômago: condimentos, pimenta, ketchup e enlatados são alguns exemplos; 
  • Consumo excessivo de álcool ou café; 
  • Infecção pela bactéria H.pylori; 
  • Uso frequente de medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e corticoides; 
  • Doenças autoimunes como doença celíaca, em que o sistema imunológico ataca o revestimento do intestino delgado em resposta à ingestão de glúten; e doença de Crohn, que afeta o trato gastrointestinal e pode causar inflamação e úlceras na mucosa gástrica. 

Qual a diferença de gastrite e pangastrite? 

Enquanto a gastrite atinge apenas uma parte do estômago, na pangastrite toda a parede do estômago está acometida. 

Como a pangastrite é diagnosticada? 

A pangastrite é diagnosticada por meio de uma endoscopia digestiva alta, exame que permite ao médico visualizar o interior do trato gastrointestinal do paciente.  

É um procedimento seguro, feito com o paciente sedado, com duração em torno de cinco a 20 minutos, a depender da complexidade do caso.  

Durante o exame, um tubo flexível (chamado endoscópio) com uma minicâmera é introduzido por via oral até chegar ao duodeno. As imagens são capturadas em tempo real e enviadas para o computador, onde a pessoa responsável faz o laudo. 

Como é feito o tratamento?

Geralmente, o tratamento da pangastrite é feito da mesma forma que o da gastrite comum. O que muda é que, em alguns casos, seria necessário prolongar o processo terapêutico. Nesse sentido, as medidas que podem ser adotadas são:  

  • Uso de medicamentos: com os chamados inibidores de bombas de prótons, em uma dosagem mais forte que a usada na gastrite. O objetivo será diminuir a produção de ácido gástrico, além de proteger a mucosa gástrica. 
  • Antiácidos também podem ser efetivos para neutralizar o ácido do estômago e aliviar os sintomas. 
  • Antibióticos: nos casos em que a pangastrite foi causada pela bactéria H.pylori. 
  • Mudança na dieta: eliminar alimentos que irritam o estômago e optar por aqueles de fácil digestão. 

Dieta para quem tem pangastrite 

A dieta tem como objetivo aliviar os sintomas de quem sofre com a pangastrite. Ela deve variar de acordo com o grau da inflamação de cada paciente. Sendo assim, não deixe de consultar um médico para ver qual a melhor alternativa para você. 

Algumas dicas para a dieta são: 

  • Realizar pequenas refeições e, de preferência, a cada duas/três horas, mastigando bem os alimentos. 
  • Evitar bebidas alcoólicas, refrigerantes e café: eles podem irritar a mucosa do estômago e piorar os sintomas de pangastrite. 
  • Evitar alimentos irritantes: frituras, enlatados, embutidos, alimentos picantes, molho de tomate e frutas cítricas podem contribuir para a inflamação. 

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