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    5 motivos para montar uma playlist para treinar

    Benefícios da música no treino vão desde aumento na resistência física até diminuição da sensação de fadiga

    Por Raquel RibeiroPublicado em 17/06/2022, às 12:20 - Atualizado em 25/05/2023, às 14:03
    Foto: Shutterstock

    Já dizia o filósofo Friedrich Nietzsche: “Sem a música a vida seria um erro”. Se associada ao treino, torna-se então um acerto e tanto. Isso porque um som familiar aos nossos ouvidos é capaz de ativar a produção de neurotransmissores que nos dão a sensação de prazer e bem-estar.

    Não é por acaso que um artigo liderado por cientistas da Universidade de Lyon, na França, revelou que os participantes que escutam música aumentaram a dopamina, neurotransmissor ligado às emoções no cérebro, se comparado àqueles que fizeram o uso de um inibidor de dopamina ou um placebo (formulação sem efeito farmacológico).

    Sendo assim, não importa se a música estará no seu fone de ouvido ou em auto falantes da academia. Aperte o play e confira a seguir 5 motivos para colocar música no treino.

    1. Ajuda na resistência física

    Foto: Shutterstock

    A música pode melhorar a resistência física. O atleta escuta a música que, em sincronia com a prática do exercício, invade as áreas do cérebro associadas à liberação da dopamina, aumentando assim a força da contração do músculo cardíaco e a resistência à atividade física, especialmente nos treinos intensos.

    2. Estimula o corpo

    O som certo na hora certa pode dar aquele empurrãozinho que faltava. Se você está em uma corrida ou em um treino pesado e coloca uma música de rock ou um som mais agitado, por exemplo, você entra naquele ritmo, naquela batida. Se ainda for um som que você curte, só aumentam as chances de você treinar mais feliz e motivado.

    Já uma música calma pode ser uma excelente opção para relaxar na yoga ou na meditação.

    3. Aumenta o nível de prazer

    Quando a música no treino lhe é familiar ou até mesmo aquela preferida, sua sensação de bem-estar e alegria é potencializada. Dessa forma, uma playlist personalizada vai fazer o tempo passar voando. E, quando terminar, deve vir aquela felicidade de quem concluiu o treino e com muito prazer.

    4. Diminui a sensação de dor e fadiga

    Ao ouvir música no treino, o foco tende a ir para o ritmo, a letra, a batida, diminuindo assim a sensação de fadiga. Portanto, a tendência é que o exercício renda mais, pois o corpo demora mais para “perceber” que está cansado.

    5. Combate o estresse

    Ao fazer seu treino ouvindo música, haverá uma diminuição no cortisol (hormônio do estresse). Uma vez que você está concentrado no exercício e no som que está ouvindo, sua mente tende a se esvaziar dos pensamentos que podem causar incômodos ou preocupações. Além disso, a música sozinha é capaz de regular o nosso humor, já que melodias e letras podem causar diferentes sensações. A combinação com o exercício físico potencializa seu efeito anti estresse, pois enquanto o exercício reduz os sintomas físicos do estresse, ou seja, as tensões musculares, a música atua diretamente no cérebro estimulando os neurotransmissores serotonina e dopamina, que regulam nosso humor.

    +LEIA MAIS: 6 maneiras de ser mais ativo no dia a dia

    Atenção e cuidados

    Apesar dos benefícios de aliar a música com os exercícios físicos, é importante tomar alguns cuidados para ficar só com a parte boa dessa “dobradinha”.

    Ritmo do exercício

    Você deve seguir o ritmo estipulado pelo seu treinador para determinado treino. Por exemplo: se é dia de treino leve de corrida, o ritmo deve ser leve. Por isso, o cuidado aqui é com a empolgação. Não deixe que o ritmo da música dite a intensidade do seu treino.

    Exercício ao ar livre

    De preferência, se for ouvir música enquanto se exercita, faça esse treino em um parque, longe dos carros. Se não for possível, mantenha o volume mais baixo e tire um dos fones do ouvido.

    Por fim, lembre-se: antes de iniciar qualquer atividade física, procure a orientação de um profissional de educação física.

    Fontes: Marina Vasconcellos, psicóloga pela PUC-SP; Roberto Ranzini, ortopedista e médico do esporte, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

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