Raquitismo: deficiência nutricional pode causar problema ósseo
Doença atinge crianças e é capaz de prejudicar o processo de crescimento; entenda
Pacientes com raquitismo podem ter o crescimento comprometido e deformidades ósseas. A condição decorre da deficiência de vitamina D, cálcio ou fósforo, e é diagnosticada com o auxílio de exames laboratoriais e de imagem.
Neste artigo, você vai ler:
O que é raquitismo?
O raquitismo é uma condição associada a deficiências nutricionais que afeta crianças e é caracterizada por fraqueza e amolecimento dos ossos.
O que causa raquitismo?
O raquitismo é causado pela falta de vitamina D, cálcio ou fósforo. O cálcio e o fósforo, na forma de fosfato de cálcio, compõem parte dos ossos. Esses minerais contribuem para endurecer e fortalecer tais estruturas, sendo obtidos a partir da alimentação. Laticínios e vegetais de folhas verdes são boas fontes de cálcio, enquanto o fósforo está presente em carnes vermelhas, aves e também em laticínios.
Já a vitamina D contribui para regular o metabolismo do cálcio e do fósforo. Ela pode ser encontrada em alguns alimentos (como peixes gordurosos), mas é obtida principalmente pela exposição adequada à luz solar.
Há ainda casos em que o raquitismo pode ter relação com alguma alteração genética hereditária ou com doenças renais, hepáticas ou intestinais que prejudicam a absorção de nutrientes.
Quais são os sintomas de raquitismo?
Entre os sintomas do raquitismo, estão:
- Dor ou sensibilidade nos ossos;
- Perda de força muscular;
- Atraso no crescimento;
- Fraturas ósseas frequentes;
- Deformidades nos ossos (como pernas arqueadas);
- Deformidades nos dentes.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do raquitismo envolve a análise do histórico clínico do paciente e a avaliação física conduzida pelo médico. Para completar a investigação, também são solicitados exames laboratoriais (como dosagens de vitamina D, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina) e de imagem (como raio- X).
Qual é o tratamento para raquitismo?
O raquitismo pode ser tratado por meio da suplementação de vitamina D, de cálcio ou de fósforo, de acordo com a necessidade de cada pessoa. É fundamental que os pacientes sejam avaliados individualmente por um médico para que recebam a prescrição correta quanto à dosagem.
Além da suplementação, costumam ser recomendadas medidas que ajudam a elevar o nível dessas substâncias no corpo – como aumentar o tempo de exposição segura ao sol e incluir, na dieta, mais alimentos que sejam fontes de cálcio e de fósforo.
Qual médico procurar?
Médicos pediatras, ortopedistas e endocrinologistas são qualificados para avaliar e acompanhar casos de raquitismo.
Fonte: Dra. Clarisse Ponte, médica endocrinologista da Dasa
