Climatério: o que é, sintomas e quando começa
O climatério marca o fim da fase reprodutiva da mulher e pode causar alguns sintomas desagradáveis
O climatério corresponde à transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva da mulher. É um período que engloba a pré-menopausa, a própria menopausa e a pós-menopausa.
Nesta fase, é comum que surjam alguns sintomas que podem atrapalhar a rotina da mulher. No entanto, com o tratamento adequado, eles podem ser minimizados.
Conheça detalhes sobre como ocorre o climatério, principais sintomas e como controlá-los.
Neste artigo, você vai ler:
O que é climatério?
O climatério pode ser definido como o período de transição que marca o fim da fase reprodutiva na mulher. Durante o climatério, ocorrem mudanças hormonais, como a diminuição na produção dos hormônios sexuais femininos.
É comum que muitas mulheres apresentem sintomas desagradáveis; enquanto outras não sentem mudanças significativas no período.
Com qual idade começa o climatério?
Geralmente, o climatério se inicia por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos de idade.
Qual é a diferença entre climatério e menopausa?
Os termos climatério e menopausa são bastante confundidos entre a população. No entanto, o climatério é o termo médico usado para definir a fase de transição da mulher da fase fértil até chegar a sua última menstruação. A menopausa é a última menstruação da mulher.
Quais são as fases do climatério?
O climatério é dividido em três fases. Veja detalhes abaixo.
- Perimenopausa: é a fase que antecede a menopausa. Neste momento, começam as mudanças hormonais, que podem causar ciclos menstruais irregulares, ondas de calor e sudorese noturna;
- Menopausa: é o período que marca o fim da menstruação e da fase fértil da mulher. Geralmente, é confirmada após um ano consecutivo sem menstruação;
- Pós-menopausa: é a fase que se inicia após a menopausa e dura o resto da vida da mulher. Neste período, há diminuição da produção de óvulos e redução significativa dos hormônios sexuais femininos.
Quais são sintomas de climatério?
Durante o climatério, é comum que as mulheres apresentem alguns sintomas devido às mudanças hormonais que ocorrem no corpo. Entre os principais sintomas do climatério, estão:
- Ondas de calor: conhecidos como “fogachos”, surge a sensação súbita de calor intensa que atinge o tórax, pescoço e rosto. Podem durar de segundos a vários minutos.
- Sudorese noturna;
- Mudanças no padrão menstrual, ou seja, os ciclos menstruais se tornam irregulares;
- Insônia ou dificuldade para dormir;
- Secura vaginal, que causa desconforto durante as relações sexuais;
- Alterações de humor: é comum que as mulheres fiquem mais irritadas, ansiosas e tristes;
- Ganho de peso;
- Perda ou diminuição do desejo sexual (libido);
- Ressecamento da pele e perda de elasticidade;
- Perda de massa óssea, o que aumenta riscos de fraturas.
Como controlar os sintomas?
Vale destacar que nem todas as mulheres vão sentir necessidade de procurar tratamento para controlar os sintomas de climatério.
No entanto, em alguns casos, a reposição hormonal é indicada para amenizar os desconfortos dessa fase, causados pela diminuição da produção de estrogênio pelos ovários.
Além disso, a reposição hormonal pode diminuir o risco de osteoporose, melhorar a memória e o humor e contribuir com os problemas de sono.
É muito importante que a mulher realize um acompanhamento médico para definir qual é a melhor reposição hormonal para minimizar os riscos, como câncer de mama para quem tem histórico familiar.
Além disso, a mulher deve seguir hábitos saudáveis, como praticar atividade física regular e manter uma dieta equilibrada. Esses fatores contribuem para o bem-estar do organismo.
Qual médico procurar?
Mulheres que estão passando pelo climatério devem ser acompanhadas por um ginecologista, que é o especialista responsável pela saúde feminina.
Cabe ao profissional, lidar com as questões reprodutivas da mulher, além do climatério e menopausa, e indicar tratamentos para minimizar os sintomas e aumentar a qualidade de vida.
Fonte: Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.