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    Qual a diferença entre cistos e nódulos mamários?

    Ambos são lesões na mama e podem estar associados a câncer

    Por Tiemi OsatoPublicado em 18/08/2022, às 19:18 - Atualizado em 03/10/2023, às 11:27

    Nódulo e cisto na mama

    O nódulo sólido é um dos sinais mais clássicos do câncer de mama. Mas aqui cabe uma ressalva: nem todo nódulo sólido é câncer de mama e nem todo câncer de mama se manifesta por um nódulo sólido. Às vezes, a doença pode estar associada a um cisto.

    Diferença entre nódulo e cisto na mama

    Tanto o cisto quanto o nódulo são considerados lesões na mama, têm formato arredondado, podem ser palpados no autoexame (dependendo da localização) e podem ser um sintoma de câncer de mama. Bom, e qual a diferença entre nódulo e cisto?

    A principal distinção é que o conteúdo do cisto é líquido, enquanto o do nódulo é endurecido. Além disso, cistos geralmente são benignos — mas somente o médico pode indicar se não é mesmo necessário investigar. Veja a explicação da oncologista Bruna Zucchetti, especialista em câncer de mama do Hospital Nove de Julho.

    +LEIA MAIS: Como saber se o nódulo é câncer de mama?

    Embora seja mais provável o câncer de mama se manifestar como uma lesão nodular sólida, ainda assim ele pode aparecer como cisto.

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    Quando é preciso se preocupar?

    É bom sempre ficar de olho em lesões na mama. Se você identificar qualquer alteração durante o autoexame, busque um médico.

    O único caminho para determinar a natureza de uma lesão (seja nódulo, seja cisto) é analisando suas características por meio de exames de imagem.

    O mais utilizado para diferenciar cisto e nódulo é o ultrassom de mama. É possível que os médicos solicitem também a mamografia.

    Veja mais sobre Outubro Rosa.

    Por isso, é fundamental manter os exames de rotina em dia.

    Quando fazer a mamografia?

    A mamografia anual é indicada para mulheres a partir de 40 anos, conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia. A orientação do Ministério da Saúde é que mulheres entre 50 e 69 anos façam esse exame a cada dois anos, mesmo que não haja sintomas.

    Já para quem tem alto risco de câncer de mama, pode ser preciso realizar a mamografia em idades mais precoces e, se houver indicação de profissionais, complementar com ultrassom e ressonância magnética.

    É com base nos resultados dos exames e no histórico da paciente que se define a conduta médica. O especialista pode recomendar um acompanhamento periódico da lesão caso ela seja benigna ou, então, solicitar uma biópsia para obter informações adicionais sobre uma eventual malignidade.

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    Fontes: Dra. Bruna Zucchetti, oncologista especialista em câncer de mama do Hospital Nove de Julho; Dra. Fernanda Guedes, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital Brasília.

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