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Ressonância magnética do crânio: você conhece esse exame?

A ressonância do crânio é realizada para analisar alterações do cérebro com imagens detalhadas da região

Por Raquel RibeiroPublicado em 16/08/2023, às 18:50 - Atualizado em 08/04/2024, às 09:51

Ressonância Magnética de Crânio

A ressonância magnética do crânio é uma das técnicas mais avançadas de imagem capaz de mostrar detalhadamente as condições das estruturas dessa região. Por sua precisão,, esse exame muitas vezes é suficiente para determinar um diagnóstico.  

Contudo, apesar de ser um procedimento relativamente simples, é preciso estar atento às contraindicações e ao preparo para a sua realização.  Continue a leitura e saiba mais sobre o exame.

O que é ressonância magnética? 

A ressonância magnética é um procedimento de imagem seguro e não invasivo, que utiliza um campo magnético para criar imagens detalhadas de determinada região do corpo.   

Essas imagens permitem que os médicos visualizem órgãos, tecidos, ossos e outras estruturas, auxiliando no diagnóstico preciso de diversas condições.  

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Para que serve a ressonância magnética do crânio? 

A ressonância magnética do crânio visa avaliar detalhadamente as estruturas intracranianas, como o cérebro, o tronco cerebral, os nervos cranianos e os vasos sanguíneos. Esse exame é utilizado para diagnosticar e monitorar várias condições, como: 

  • AVC (acidente vascular cerebral); 
  • Tumores cerebrais; 
  • Esclerose múltipla, doença em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central; 
  • Lesões traumáticas no crânio, como fraturas e contusões; 
  • Infecções cerebrais; 
  • Aneurismas; 
  • Malformações arteriovenosas, que são ligações anormais entre as artérias e as veias. 

Ressonância magnética do crânio com contraste 

A ressonância magnética do crânio com contraste é solicitada em situações específicas, como quando há suspeita de tumores cerebrais, inflamações ou infecções no cérebro, ou quando é necessário avaliar os vasos sanguíneos cerebrais com mais precisão.   

O contraste utilizado, chamado gadolínio, é uma substância injetada na veia durante o exame, permitindo o realce, ou seja, destacando certas estruturas intracranianas e possibilitando uma melhor visualização dos vasos sanguíneos.   

Qual é a preparação para o exame? 

Geralmente, a preparação para a ressonância magnética do crânio é simples.  

É importante informar ao médico sobre qualquer metal ou dispositivo eletrônico implantado no corpo, pois esses itens podem interferir no exame. Além disso, é necessário retirar objetos metálicos, como joias, relógios e piercings, antes do procedimento.  

Em alguns casos, o médico pode solicitar que o paciente esteja em jejum antes do exame, principalmente se for realizado com contraste. 

Como a ressonância magnética do crânio é feita? 

A ressonância magnética do crânio é realizada com o paciente deitado em uma maca que desliza para em um grande aparelho circular, chamado de “magneto”. Durante o exame, é essencial que o paciente fique imóvel para garantir a qualidade das imagens.   

É possível que sejam solicitadas sequências de imagens em diferentes planos para uma avaliação completa, dependendo da indicação clínica do exame. 

Quanto tempo dura a ressonância magnética do crânio? 

A duração do exame pode variar, mas, geralmente, leva de 30 a 40 minutos para ser concluído. O tempo exato dependerá da indicação clínica, da complexidade do caso e da quantidade de informações necessárias para o diagnóstico.  

Existe alguma contraindicação? 

A ressonância magnética do crânio é considerada segura para a maioria das pessoas. No entanto, há algumas contraindicações para pessoas com dispositivos médicos implantados, como: 

  • Marcapassos cardíacos
    Até pouco tempo atrás, a ressonância magnética era considerada imprópria para pacientes com dispositivos cardíacos implantáveis, pois os campos magnéticos podiam causar danos e interferir no funcionamento desses dispositivos. No entanto, atualmente, já existem marcapassos condicionais de ressonância magnética disponíveis.   

Mesmo assim, a realização da ressonância magnética em pacientes com esses novos dispositivos deve ser feita apenas quando estritamente necessária do ponto de vista médico, seguindo diretrizes que variam conforme o modelo de marcapasso e envolvem a presença de um profissional capacitado para programar o dispositivo antes e depois do exame, fazendo os ajustes necessários.  

  • Implantes cocleares
    A presença de um implante coclear, dispositivo eletrônico implantado no ouvido de pessoas com deficiência auditiva, pode acarretar riscos de danos ou lesões durante a realização de uma ressonância magnética. Portanto, é essencial seguir protocolos rigorosos como uma análise detalhada do modelo de implante, e, em alguns casos, pode ser considerada até mesmo a retirada do implante. 

Além disso, pacientes com fragmentos de metal nos olhos, ferimentos graves ou claustrofobia podem encontrar dificuldades para realizar o exame. Portanto, é fundamental informar ao médico sobre quaisquer condições médicas ou implantes antes do procedimento.

Ressonância magnética crânio: preço e onde fazer 

Para consultar preços, obter mais informações sobre exames de ressonância magnética do crânio e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar o Nav Dasa 

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Fonte: Dra. Ana Paula Alves Fonseca, neurorradiologista do Hospital Nove de Julho. 

 

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