Qual é o melhor medicamento para depressão?
Com a ajuda da farmacogenética, é possível saber quais medicamentos serão mais efetivos para cada indivíduo com transtorno depressivo
Não ter forças para levantar da cama, não sentir vontade de comer (ou comer demais), apatia, dificuldades para realizar as atividades simples, como tomar banho, e não conseguir mais se concentrar. Estes são alguns sintomas da depressão, doença mental que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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Agora, imagine procurar ajuda médica, iniciar um tratamento medicamentoso e mesmo assim não conseguir ficar bem? Estima-se que de 30% a 50% das pessoas não respondem adequadamente ao antidepressivo inicial – sendo que 15% ainda apresentam pensamentos suicidas.
Nem sempre é fácil encontrar um antidepressivo adequado e eficaz. Para se ter uma ideia, atualmente, existem mais de 200 medicamentos disponíveis para o tratamento de transtornos depressivos. Porém, a probabilidade de falha terapêutica é de aproximadamente 50%.
Mas por que isso acontece? A resposta pode estar na genética. Estima-se que os genes sejam responsáveis por 40% a 50% da variabilidade da resposta e toxicidade dos antidepressivos. Além de não apresentar melhora, a pessoa pode ter efeitos colaterais e, muitas vezes, abandonar o tratamento.
PharmOne: teste genético define qual é o melhor antidepressivo para você
Atualmente, os exames genéticos avaliam as alterações no DNA e interações medicamentosas capazes de interferir na resposta dos fármacos. Dessa forma, o psiquiatra consegue prescrever um antidepressivo mais eficiente.
Entre eles, está o PharmOne, o único teste farmacogenômico – que associa a variabilidade genética à resposta de cada indivíduo a um medicamento – que também leva em consideração os hábitos de vida da pessoa.
Oferecido pela GeneOne, empresa de genômica da Dasa, o exame analisa a condição de saúde do indivíduo, se ele ingere medicações para outras doenças, como diabetes, e como isso pode afetar a eficácia do tratamento para a depressão.
Como funciona o PharmOne?
Além de examinar o DNA, o exame considera o perfil metabólico do indivíduo, incluindo todas as variáveis que influenciam na forma como o corpo responde às medicações.
O teste é realizado por meio de uma simples amostra de sangue ou saliva. Com essa coleta, são analisados os genes responsáveis pela produção de enzimas que metabolizam os medicamentos. Em seguida, a pessoa adiciona, em uma plataforma virtual, informações sobre uso de medicamentos, estilo de vida e hábitos de consumo.
O exame aponta, de acordo com o perfil metabólico da pessoa, como o organismo reagirá com a ingestão de cada medicamento. Dessa forma, identifica-se a medicação mais adequada, assim como qual a dose deverá ser administrada, para evitar efeitos colaterais.
Vale ressaltar que somente um médico pode avaliar se há indicação para solicitar o teste ou não. Por isso, a importância de contar sempre com o acompanhamento de um profissional.
Saiba mais detalhes sobre o exame PharmOne.
Fonte: Leandro Brust, head de farmacogenômico da GeneOne