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    Agorafobia: sintomas, causas e como superar

    Agorafobia é um medo incontrolável – ou evitativo – de situações ou lugares onde é difícil escapar ou receber ajuda em caso de emergência.

    Por Raquel RibeiroPublicado em 20/06/2023, às 11:43 - Atualizado em 12/04/2024, às 12:27

    agorafobia

    Fonte: Livia Beraldo, psiquiatra do Hospital Nove de Julho, em São Paulo.  

    Suor excessivo, estado de alerta constante e medo de locais fechados ou com muitas pessoas são apenas alguns dos sintomas de agorafobia 

    O termo “Ágora” é de origem grega e remete a uma época em que existiam grandes praças onde o público se reunia para eventos políticos, culturais e religiosos em Atenas. Já “Fobia”, é a aversão persistente a um objeto ou uma situação, neste caso, o de estar presente nesses tipos de encontros.

    Juntas, esses termos formaram o conceito de agorafobia, que nada mais é do que um medo incontrolável – ou evitativo – de situações ou lugares de onde é difícil escapar ou receber ajuda em caso de emergência. 

    Nos casos mais graves, compromete tanto a vida pessoal quanto a profissional do paciente. A boa notícia é que existe tratamento para o distúrbio. Nesse sentido, buscar o tratamento especializado com um psiquiatra é fundamental. 

    A seguir, mais informações sobre suas causas, diagnóstico e tratamento. 

    O que é agorafobia? 

    Agorafobia é um distúrbio de ansiedade geralmente associado a crises de pânico.  

    Em outras palavras, trata-se do medo de lugares ou situações em que é difícil escapar ou receber ajuda em caso de emergência, como em meio a multidões, transportes públicos, entre outros. 

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    Quais as causas da agorafobia? 

    A agorafobia pode surgir sem causa aparente. No entanto, existem alguns fatores que podem contribuir para desencadear o distúrbio. Alguns deles são: 

    • Ambiente ou situações de estresse; 
    • Eventos traumáticos, como morte de familiar próximo ou agressão durante a infância; 
    • Abuso de substâncias químicas, como a dependência de álcool; 
    • Histórico de transtornos de ansiedade ou depressão na família; 
    • Existência de outros tipos de transtorno de ansiedade. 

    Sintomas de agorafobia 

    Os sintomas de agorafobia podem ter consequências físicas e emocionais. Alguns exemplos são: 

    • Evitar eventos, espaços e/ou lugares grandes fechados ou ao ar livre, como em shows e parques; 
    • Insegurança e tensão ao utilizar transporte público; 
    • Medo de sair de casa sozinho/a e permanecer em locais abertos lotados ou fechados que pareçam difíceis de sair; 
    • Dificuldade para dormir; 
    • Aperto no peito e dificuldade para respirar; 
    • Aumento da pressão arterial; 
    • Dores de cabeça, musculares e enjoos. 

    Como diagnosticar a agorafobia? 

    O diagnóstico é clínico e geralmente feito por um psiquiatra ou psicólogo que irá analisar os sintomas e o histórico do paciente. 

    Durante a avaliação do paciente, poderão ser realizados testes psicológicos e uma abordagem diagnóstica a fim de descobrir o foco do medo do indivíduo.  

    Sendo assim, algumas questões podem ser levantadas, como: quais as situações temidas? Como o paciente se comporta diante delas: ele evita ou suporta com uma pessoa ao lado? Aquele momento é desproporcional ao perigo real?   

    Diferenças entre agorafobia e síndrome do pânico 

    Enquanto quem tem agorafobia tem medo ou evita lugares ou situações específicas, quem tem síndrome do pânico sofre com episódios de pânico repentinos e inesperados, independentemente da localização ou situação. 

    Tratamentos da agorafobia 

    O tratamento é feito com a combinação de psicoterapia e medicamentos. Para isso, um médico deverá ser consultado, uma vez que cada caso deve ser analisado individualmente.  

    Psicoterapia

    Tratamento colaborativo em que paciente e psicólogo trabalham juntos. Uma das técnicas que podem ser realizadas é a terapia de exposição, onde o indivíduo fica frente a frente com situações que lhe causam perigo e o profissional o ajuda a superar a ansiedade. 

    Medicamentos

    Antidepressivos, calmantes e tranquilizantes poderão ser receitados por um psiquiatra para ajudar a controlar os sintomas.  

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