Vitamina B1: saiba quais sintomas podem indicar a deficiência
Também conhecida como tiamina, substância precisa ser frequentemente ingerida pela alimentação
A vitamina B1 está envolvida em diversos processos importantes para o organismo. Sua deficiência pode causar sintomas variados, sendo que a fraqueza e a fadiga (mesmo após atividades leves) geralmente são as primeiras manifestações a surgir.
Neste artigo, você vai ler:
O que é tiamina (vitamina B1)?
A vitamina B1, chamada também de tiamina, é uma das vitaminas do complexo B — grupo que abrange outras sete substâncias, incluindo a vitamina B12 e a vitamina B6.
Por ser uma substância solúvel em água, ela não é armazenada em grandes quantidades no corpo e precisa ser consumida regularmente por meio da dieta.
Qual é a função da vitamina B1 no organismo?
A vitamina B1 é importante para o metabolismo de carboidratos, pois auxilia o organismo a transformá-los em energia, e para o funcionamento do sistema nervoso, devido à sua participação na transmissão dos impulsos nervosos.
Ela também é relevante para o coração, o sistema circulatório, o sistema imunológico e os ácidos nucleicos (DNA e RNA, que atuam na replicação celular e na transmissão de informações genéticas).
Alimentos ricos em vitamina B1: quais são?
A vitamina B1 pode ser encontrada em vários alimentos, a exemplo de:
- Cereais integrais (como arroz integral, trigo integral, aveia, cevada e centeio);
- Leguminosas (como feijão, lentilha e grão-de-bico);
- Carnes magras (como frango, peru e carne bovina magra);
- Peixes (como salmão, atum, truta e sardinha);
- Sementes (como as de girassol, amêndoas e castanhas);
- Nozes;
- Levedura nutricional.
Uma maneira de garantir a ingestão suficiente de vitamina B1 é seguindo um plano alimentar, ou seja, uma estratégia elaborada por um nutricionista a partir das necessidades, características e realidade de cada indivíduo.
Como é feito o exame de vitamina B1?
O exame de vitamina B1 é realizado a partir da análise de uma amostra de sangue. Ele não costuma exigir um preparo específico do paciente, mas o ideal é sempre conferir as instruções do médico e do laboratório onde o exame será feito.
Além disso, o paciente deve informar ao médico sobre quaisquer medicamentos ou suplementos que esteja tomando, pois alguns podem afetar os resultados da dosagem de tiamina. Por exemplo, doses elevadas de vitamina C podem interferir na medição da vitamina B1.
Quando o exame é indicado?
O exame de vitamina B1 geralmente é solicitado quando há suspeita de deficiência dessa substância devido à presença de sintomas como:
- Fraqueza;
- Fadiga;
- Problemas neurológicos (dormência, formigamento, dificuldade de concentração, entre outros);
- Distúrbios gastrointestinais.
A dosagem de tiamina pode ser recomendada ainda a pessoas com maior risco para deficiência dessa substância, como as que têm alcoolismo ou condições gastrointestinais (como doença celíaca, doença de Crohn, síndrome do intestino curto e cirurgias bariátricas).
Também é importante monitorar os níveis de vitamina B1 e garantir que não haja deficiência em situações de insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, HIV/aids, gravidez ou amamentação.
O que causa a falta de vitamina B1?
Entre os fatores que podem levar à falta de vitamina B1, estão:
- Dieta que carece de alimentos ricos em vitamina B1;
- Consumo excessivo e crônico de álcool (porque pode afetar a absorção, o armazenamento e a ativação da tiamina);
- Condições gastrointestinais que podem interferir na absorção adequada de nutrientes (como doença celíaca, doença de Crohn, síndrome do intestino curto e cirurgias bariátricas);
- Predisposição genética para problemas na metabolização ou na utilização da vitamina B1.
Deficiência de vitamina B1: quais são os sintomas e riscos?
A deficiência de vitamina B1 comumente está associada aos seguintes sintomas:
- Sensação de fraqueza e fadiga (mesmo após atividades leves);
- Perda de apetite e, consequentemente, perda de peso;
- Manifestações relacionadas ao sistema nervoso (dormência e formigamento nas extremidades, sensação de queimação nos pés e nas mãos, falta de coordenação motora, fraqueza muscular e dor nos membros);
- Manifestações relacionadas à função cerebral (confusão mental, dificuldade de concentração, irritabilidade e alterações de humor).
Em casos mais graves, pode haver:
- Problemas cardíacos (como taquicardia);
- Edema (acúmulo de líquido nos tecidos);
- Visão turva ou outras alterações visuais.
Existem diferentes graus de deficiência de vitamina B1. A depender da severidade do quadro, é possível que haja risco para o desenvolvimento de:
- Beribéri (que pode causar problemas neurológicos, cardíacos e circulatórios);
- Neuropatia periférica (que traz danos aos nervos periféricos);
- Insuficiência cardíaca congestiva (que prejudica o bombeamento adequado de sangue);
- Complicações neurológicas graves (como encefalopatia de Wernicke).
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